A Mercedes ainda busca a primeira vitória na temporada 2022 da Fórmula 1. Por isso, terá uma última atualização dos carros no Grande Prêmio dos Estados Unidos, de 21 a 23 de outubro, em Austin.
O objetivo, porém, não é apenas conseguir um desempenho mais competitivo no fim do ano. Em vídeo divulgado nesta quinta-feira (13), o diretor de engenharia da equipe, Andrew Shovlin, deixou claro que a atualização do W13 já faz parte dos planos para a temporada 2023.
“É o último passo do nosso desenvolvimento aerodinâmico, que esperamos que nos dê um pouco mais de performance”, disse Shovlin. “Estamos aprendendo mais e mais. E aprendendo, podemos levar isso para o ano que vem”, acrescentou.
De acordo com o dirigente, os carros de Lewis Hamilton e George Russell deve ter componentes mais leves, para andar mais perto do limite de peso da temporada. Além disso, a Mercedes também deverá apostar em novidades aerodinâmicas.
“Nosso ritmo de corrida tem sido razoavelmente forte. Se pudermos dar um passo à frente, espero que possamos entrar na briga com Ferrari e Red Bull, mas as nossas classificações têm sido difíceis de prever no momento”, afirmou Shovlin .
“Mas, como eu disse, muito disso é questão de aprendizado, e nós certamente vamos dar nosso melhor nas últimas quatro corridas”, completou.
Ao longo das 18 primeiras corridas do ano, a Mercedes teve como melhor desempenho o segundo lugar, repetido em três ocasiões. Hamilton foi segundo na França e na Hungria, enquanto Russell conquistou a posição na Holanda.
Para a prova no Circuit of the Americas, apesar das novidades no carro, Andrew Shovlin espera dificuldades. “É um circuito imprevisível, e foi um circuito imprevisível para nós no ano passado. É bem ondulado, houve superaquecimento dos pneus, e nós não desempenhamos tão bem com os pneus macios como a Red Bull”, analisou.
Em 2021, Max Verstappen venceu a prova no Texas, com Lewis Hamilton em segundo e Sergio Pérez em terceiro.