O décimo lugar no Grande Prêmio do Japão deu a Yuki Tsunoda um ponto no Mundial de pilotos. E encerrou um jejum na carreira do piloto da Racing Bulls.
Pela primeira vez, Tsunoda somou pontos correndo em casa na F1. Antes, ele havia sido 13º em 2022 e 12º em 2023 – em 2021, ano de estreia do piloto japonês, a prova ficou fora do calendário em decorrência da pandemia de covid-19.
Na prova de 2024, Tsunoda largou em 10º, mas caiu para 12º logo no começo, quando Daniel Ricciardo (Racing Bulls) e Alexander Albon (Williams) se envolveram em um acidente que provocou uma nova largada. O australiano voltou para os boxes e não apareceu nas fotos divulgadas pelo time para comemorar o resultado do japonês.
Mesmo recomeçando a prova de maneira discreta, o piloto da casa teve como grande trunfo um pit stop no qual ultrapassou quatro rivais: Valtteri Bottas, Kevin Magnussen, Lance Stroll e Logan Sargeant. Assim, saltou de 15º para 11º, e ainda ganhou uma posição quando Nico Hulkenberg foi para os boxes uma volta mais tarde.
“Eu diria que, depois que perdi duas posições na primeira largada, eu fiquei certamente um pouco decepcionado. Mas, ao mesmo tempo, eu tive uma grande largada depois disso, e acho que um dos grandes destaques foi o pit stop”, analisou.
“Nossa equipe fez um trabalho fantástico. Os mecânicos foram muito rápidos e nós passamos dois carros (sic), uma loucura. Sem eles, sem aquilo, provavelmente seria bem mais difícil marcar um ponto hoje. Então, dou os créditos à equipe”, completou.
Foi a primeira vez que um piloto pontou no GP do Japão desde 2012, quando Kamui Kobayashi conquistou o terceiro lugar com a Sauber. Após a corrida, Tsunoda se disse “aliviado” com a bandeirada final e celebrou o fim do jejum.
“Estou muito feliz, obviamente, por finalmente conseguir marcar um ponto na frente dos fãs japoneses”, comemorou.
