O primeiro match point da temporada, no Grande Prêmio de Singapura, não foi aproveitado. Mas a Red Bull tem chances consideráveis de conquistar o título do Mundial de construtores de 2023 neste final de semana, no Grande Prêmio do Japão.

Com 597 pontos após as 15 primeiras etapas, o time austríaco conta com uma boa vantagem para Mercedes e Ferrari – respectivamente 308 pontos sobre o time alemão (que tem 289) e 332 sobre a rival italiana (que tem 265). Outras equipes, como Aston Martin (217 pontos) e McLaren (139 pontos) já não têm chances de título.

Em um cenário perfeito, cada equipe ainda pode somar 353 pontos na temporada – desde que vença todas as sete corridas restantes com dobradinhas e fazendo a melhor volta, e ainda garantindo as duas primeiras posições em cada uma das três corridas sprint que restam em 2023. Assim, a Mercedes poderia chegar a 642 pontos, ou a Ferrari teria 618.

Para tirar as chances das rivais e deixar Suzuka com mais um título, a Red Bull precisa, simultaneamente:

• Somar pelo menos 21 pontos: Neste caso, eliminaria a Ferrari. Mesmo que a equipe italiana some 44 pontos e deixe o Japão com 309, a Red Bull iria a 618. E ainda que a Ferrari some todos os pontos possíveis até o fim do ano e a Red Bull não some nenhum, as equipes empatariam em 618 e o time austríaco levaria vantagem no número de vitórias (14 a 8).
• Somar mais pontos que a Mercedes: Quaisquer que sejam os resultados, a Red Bull precisa apenas aumentar a vantagem para a Mercedes, ainda que em apenas um ponto. Assim, a Mercedes precisaria tirar uma diferença de 309 pontos em seis corridas (mais três sprints), sendo que teria exatos 309 pontos em disputa. Mesmo que as duas equipes empatem, novamente a Red Bull teria vantagem no número de vitórias (14 a 6).

A conta, neste caso, é simples: se a Red Bull somar mais pontos que a Mercedes no GP do Japão, e ainda somar mais de 21 pontos, garante o título de construtores da Fórmula 1 em 2023 – um feito já alcançado em 2010, 2011, 2012, 2013 e 2022. Rumo ao hexa?