GP de F1 gera impacto econômico de R$ 1,64 bi à cidade de São Paulo em 2023

Etapa registrou aumento de público e de movimentação financeira em relação aos últimos anos

Da redação

Os três dias de atividades do Grande Prêmio de São Paulo de 2023 atraíram um público de 267 torcedores ao Autódromo de Interlagos, com um impacto econômico de R$ 1,64 bilhão para a capital paulista.

Os números fazem parte de um levantamento da FGV (Fundação Getúlio Vargas), divulgado pela organização da prova no último final de semana. Segundo a pesquisa, os dados representam recordes tanto de público quanto de movimentação financeira.

Em relação ao impacto financeiro, o aumento foi de 12,9% em relação à prova de 2022, cuja movimentação registrada foi de R$ 1,37 bilhão. Do valor movimentado de 2023, de R$ 1,637 bilhão, o impacto direto foi de R$ 990,1 milhões diretos e R$ 647,5 milhões indiretos. O montante gerou R$ 246,5 milhões em impostos arrecadados.

“O GP São Paulo vem se consolidando ano a ano. Esse fato teve o reconhecimento da F1, que se posicionou pela extensão do contrato até 2030. Com isso, asseguramos a presença de São Paulo no calendário da principal competição do automobilismo mundial”, comemorou o CEO do GP de São Paulo, Alan Adler.

“Vamos agora trabalhar no planejamento dos próximos anos para oferecer um espetáculo cada vez melhor para o público e continuar contribuindo com a cidade, atraindo turismo de qualidade, gerando emprego e renda”, completou.

Público

Com relação ao público, a edição recebeu 267 mil torcedores em 2023, contra 235 mil da edição de 2022 e 181 mil de 2021 – um aumento de 47% em dois anos. Do total, 23% eram residentes em São Paulo e 77% eram de fora da cidade, sendo 64,8% de outras cidades e 12,2% de outros países.

O público feminino cresceu de 36,4% em 2022 para 37,4% em 2023. Além disso, houve também aumento no número de torcedores jovens: foram 21,6% da faixa etária de 18 a 24 anos (contra 21,3% em 2022) e 23,9% do público de 25 a 29 anos (ante 22,8% de 2022). A partir da faixa etária de 30 a 39 anos, houve queda na participação do público.

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