A Mercedes quer utilizar os aprendizados do Grande Prêmio de Mônaco para buscar um bom desempenho neste final de semana, no GP do Azerbaijão. Para isso, o time quer tentar tirar o máximo de performance nos trechos de baixa velocidade da pista de Baku.
“Foi muito mais difícil fazer o carro funcionar em Mônaco do que foi em Barcelona (palco do GP da Espanha). Em Barcelona, mostramos ter um bom ritmo de corrida, embora saibamos que ainda há trabalho a ser feito para diminuirmos a diferença para Red Bull e Ferrari. Mas o desafio de Mônaco é sua natureza de baixa velocidade; é um traçado muito abaulado, e nós sofremos com o carro”, analisou Andrew Shovlin, diretor de engenharia de pista da equipe, segundo o site oficial da F1.
Os desempenhos mostram a Mercedes lidando melhor com o chamado porpoising em pistas de mais velocidade - o que pode ter custado performance em médias de velocidade mais baixas. No GP da Espanha, George Russell largou em quarto e chegou em terceiro, enquanto Lewis Hamilton largou em sexto e chegou em quinto. Em Mônaco, Russel largou em sexto e chegou em quinto, enquanto Hamilton largou e chegou em oitavo.
“Baku deve apresentar desafios semelhantes (aos de Mônaco)”, acredita Shovlin. “Estamos cientes de que, além de acrescentarmos performance básica ao carro, precisamos fazer com que isso funcione em uma gama mais ampla de circuitos. Então, é com isso que estaremos ocupados nesta semana na preparação para Baku, mas também a longo prazo”, completou.
Para George Russell, as baixas velocidades de Monte Carlo mostraram fraquezas no carro da Mercedes, que precisa correr atrás de soluções rápidas.
“Encontramos algumas limitações em nosso carro”, disse o britânico. “Mas aprendemos muito e podemos dar bom uso às próximas semanas para darmos um passo à frente.”
