A Haas voltou a amargar neste sábado (11) a eliminação de seus dois carros no Q1, algo que ainda não havia acontecido com a equipe norte-americana em 2022. Assim, no Grande Prêmio do Azerbaijão, o time terá Kevin Magnussen largando em 16º e Mick Schumacher saindo da 20ª posição.

Para Günther Steiner, chefe de equipe da Haas, o desempenho é resultado de uma série de fatores no Q1 – em especial, o acidente sofrido nos minutos finais por Lance Stroll (Aston Martin), que provocou uma bandeira vermelha a 2:30 do fim da sessão e causou um engarrafamento na saída dos boxes. Mesmo assim, o dirigente não gostou do desempenho de seus pilotos.

“Não passamos pelo Q1 por vários motivos, entre bandeiras amarelas e o caos e nossa última tentativa, quando não fomos autorizados a entrar na fila (de saída dos boxes) – tivemos que esperar até o último carro”, lamentou.

“Infelizmente, isso aconteceu. Seguimos dizendo que temos falta de sorte e que isso vai mudar em algum momento, mas sabemos que podemos fazer melhor do que isso. Vamos ver, esperamos que amanhã possamos ter sorte”, completou o italiano.

De fato, apesar da confusão no fim do Q1, a Haas fez figuração ao longo de todo o fim de semana. Kevin Magnussen foi o 13º no primeiro treino livre, 17º no segundo e 15º no terceiro. Mick Schumacher foi o 20º na primeira sessão, 19º na segunda e 18º na terceira.

Para Magnussen, a paralisação do treino foi fundamental no resultado. A Haas tem os boxes mais próximos da saída para a pista, mas o time viu seus carros “trancados” em meio à fila que se formou de outras equipes. Assim, viu a concorrência voltar antes à qualificação.

“Sendo a primeira equipe no pitlane, você sempre fica preso se há dois ou três carros em fila para sair. Não há como sair. Então, perdemos a última volta”, lamentou.