A sexta-feira (13) ofereceu uma questão bastante peculiar para os pilotos nos treinos livres do Grande Prêmio do Azerbaijão de 2024: a falta de aderência.

Ao longo das sessões do dia, pelo menos seis pilotos escaparam da pista: Max Verstappen, Charles Leclerc, Carlos Sainz, Guanyu Zhou, Alexander Albon e Franco Colapinto. A situação foi pior para Leclerc e Colapinto, que sofreram acidentes no primeiro treino e precisaram abandonar a sessão mais cedo.

“A batida foi um erro de novato, uma vez que eu ainda estava me entendendo com a aderência da pista, e tudo era novo”, afirmou o argentino da Williams ao final do dia, reconhecendo ter cometido “um erro pequeno, que aqui custa caro”, em referência às raras áreas de escape em um circuito de rua como Baku.

“Essa confiança que você precisa em um circuito de rua vem aos poucos, e quando você toca o muro, ela vai embora rapidamente. O ideal é que não tivesse acontecido, mas se tinha que acontecer, que acontecesse no primeiro treino livre. Ficou para trás, ficou no passado”, completou o argentino, que terminou o primeiro treino no 16º lugar e foi 14º na segunda sessão.

Para Alexander Albon, que escapou de uma batida no primeiro treino, os pneus não ajudaram ao longo do dia.

“A pista está muito sensível, com pouca aderência, e os pneus estão superaquecendo muito. A Pirelli colocou calibragens muito altas, então você não pode derrapar o carro, ou isso vai danificar seus pneus muito rapidamente – por isso, você precisa cuidar deste pneus. Não é legal, mas é a mesma coisa para todo mundo”, analisou.

A avaliação foi semelhante à de Guanyu Zhou. Segundo o chinês da Sauber, a pista escorregadia foi um problema não apenas para ele, mas para todos os pilotos.

“A aderência estava significativamente menor do que no ano passado. Mas, no fim do segundo treino, conseguimos melhorar um pouco o equilíbrio do carro”, avaliou.