A AlphaTauri anunciou na última quinta-feira (22) a renovação de contrato de Yuki Tsunoda para a temporada 2023 da Fórmula 1. Para o piloto japonês, a notícia não chegou a ser uma surpresa, embora tenha sido ao mesmo tempo um alívio.
“Estou muito feliz por meu contrato ter sido prorrogado por mais uma temporada. Foi confirmado para mim há pouco tempo, alguns dias antes do anúncio da última semana. Eu estava sinceramente confiante de que iria permanecer, mas foi um pouco estressante até que foi confirmado”, disse Tsunoda, cujo compromisso originalmente iria até o final da temporada 2022.
“Obviamente, isso (expectativa pela renovação) não te incomoda quando você está no carro”, mas fora da pista você pensa mesmo nisso. Então, posso ir para os GPs de Singapura e do Japão sem essas preocupações, podendo me concentrar apenas no fim de semana da corrida e nas minhas preparações. Estou empolgado”, completou.
Curiosamente, embora esteja em sua segunda temporada na F1, Tsunoda correrá pela primeira vez em Singapura. A prova foi realizada pela última vez em 2019, e ficou fora do calendário em 2020 e 2021 por causa da pandemia da Covid-19.
A prova não fazia parte das temporadas que o piloto disputou em categorias anteriores, como a Fórmula 4 japonesas (2016 a 2018), a Fórmula 3 (2019) e a Fórmula 2 (2020). Por isso, o piloto da AlphaTauri espera dificuldades no traçado de Marina Bay.
“Eu não acho que Singapura será um evento fácil para mim, já que será minha primeira vez neste circuito, mas vou tentar uma volta de aprendizado durante os treinos livres com meu processo de costume para uma nova pista. Será difícil, mas se conseguirmos mais desempenho do carro, então nosso objetivo precisa ser somar pontos”, disse o japonês, que tem 11 pontos no ano e o sétimo lugar na Emilia-Romagna como melhor resultado.
“Eu pilotei no circuito de Singapura no simulador, e definitivamente é uma pista complicada, onde você está constantemente virando o volante sem trecho para descansar durante a volta. Será fisicamente exigente, já que o clima é quente e úmido, mas temos condições parecidas no Japão em determinadas épocas do ano, então tenho uma ideia do que esperar. Tenho feito um treino específico para me preparar e me adaptar a essas condições, e também espero que o trabalho no fuso horário europeu não seja um problema”, completou.
