O quinto lugar no Grande Prêmio de Singapura deste domingo (17) marcou o pior resultado de Max Verstappen na temporada 2023 da Fórmula 1 até aqui. Mais do que isso: encerrou uma sequência de dez vitórias consecutivas por parte do holandês da Red Bull, um recorde nos mais de 70 anos de história da categoria.
Mesmo assim, Verstappen encarou com naturalidade o desempenho em Marina Bay. Eliminado ainda no Q2 do sábado (16) com o 11º lugar no grid, o bicampeão não esperava brigar por vitória, e tentou tirar lições importantes do desempenho para a sequência do campeonato.
“Fomos como uma estratégia alternativa e, quando isso acontece, você precisa esperar que tudo funcione a seu favor. Hoje, acho que não funcionou, mas isso acontece às vezes. Acima de tudo, o carro foi um pouco melhor na corrida (em relação à classificação) de novo, o que eu acho que foi o mais importante”, afirmou Verstappen após a prova, de olho no Grande Prêmio do Japão deste final de semana.
“Acho que seremos rápidos em Suzuka. Precisamos realmente entender este final de semana, mas Suzuka é claro é uma pista completamente diferente”, acrescentou.
Na estratégia para a prova, a Red Bull colocou Verstappen para largar com pneus C3 (duros, brancos), fazendo apenas uma troca na volta 40, colocando pneus C4 (médios, amarelos). O holandês chegou a andar em segundo lugar quando os líderes fizeram as primeiras trocas, mas não acompanhou o ritmo. No fim, ganhou uma posição na última volta, depois do acidente que tirou George Russell (Mercedes) da corrida.
“Eu me diverti um bocado por lá (na pista), mas os dois safety car não nos ajudaram”, disse Verstappen – o carro de segurança foi acionado na volta 20, após um acidente de Logan Sargeant (Williams), e de maneira virtual na volta 43, depois do abandono de Esteban Ocon (Alpine). “Foi uma pena para nós. Mas eu me diverti no segundo stint. Acho que fomos bem rápidos com os pneus médios”, completou.
A estratégia foi semelhante à de Sergio Pérez, que largou com pneus duros em 13º, chegou a andar em quarto lugar, colocou pneus médios na volta 39 e terminou em oitavo. O mexicano teve um domingo mais agitado, com direito a um toque na Williams de Alexander Albon que rendeu ao mexicano uma punição de cinco segundos.
“Não foi um dia legal para nós”, afirmou Checo. “Acho que dependemos do circuito, e devemos estar muito mais fortes no Japão, espero.”