A organização do Grande Prêmio de São Paulo realizou neste sábado (19) um teste de segurança para a edição de 2024 da prova, que acontece entre os dias 1º e 3 de novembro.
O exercício simulou um teste de resgate de pilotos em caso de acidente. As equipes de sinalização e de bombeiros também foram avaliadas em uma situação que pode acontecer durante uma corrida da Fórmula 1.
A simulação aproveitou a chuva do fim de semana na cidade de São Paulo para trabalhar uma situação de hipotermia no caso de pilotos – uma condição que pode se tornar mais delicada com o macacão molhado.
“Fazer o simulado com chuva pode chamar a atenção para esse detalhe. Mas, de modo geral, a prática é a mesma se fosse uma manhã de sol”, explicou o diretor-médico do GP de São Paulo, Dino Altmann.
Ao todo, os procedimentos de sinalização, largada e acidente envolveram 305 participantes, incluindo 22 médicos e 15 enfermeiros. A simulação utilizou monopostos construídos por estudantes universitários e modelos de Fórmula 1600.
A escolhida para o papel de piloto vítima do acidente no atendimento foi a médica Gabriela Feliciano, da rede hospitalar Sancta Maggiore – a empresa é responsável pelos serviços médicos para pilotos e equipes no GP de São Paulo.
Nos trabalhos, ela foi retirada duas vezes do cockpit (que tinha as mesmas medidas e as mesmas características de um cockpit da F1), por duas equipes diferentes. Em seguida, foi conduzida de ambulância até o centro médico da prova. Nos próximos dias, a médica fará uma avaliação do simulado, indicando acertos e eventuais erros.
O diretor da prova, Felippe Biazzi, aprovou o exercício na chuva. “Há mais de dez anos que essa situação não ocorria no simulado. Trata-se de um cenário de mais risco onde também aumenta a possibilidade de um acidente. Foi um bom teste para as equipes”, disse o dirigente.
Durante o fim de semana do GP de São Paulo, o Autódromo de Interlagos contará com 35 médicos, 40 enfermeiros e 8 bombeiros socorristas.