Malásia admite tentar voltar a receber a Fórmula 1 'em dois ou três anos'

CEO do Circuito de Sepang afirma que prova pode voltar caso economia malaia se estabilize

Da redação

CEO do Circuito de Sepang afirma que prova pode voltar caso economia malaia se estabilize Sepang Circuit/Divulgação
CEO do Circuito de Sepang afirma que prova pode voltar caso economia malaia se estabilize
Sepang Circuit/Divulgação

Autoridades esportivas da Malásia admitem a possibilidade de tentar recolocar o país no calendário da Fórmula 1 “em dois ou três anos”. Antes disso, não há possibilidade.

A avalição é de Azhan Shafriman Hanif, diretor-executivo do Circuito Internacional de Sepang, em entrevista à agência de notícias AFP. O local recebeu a Fórmula 1 de 1999 a 2017.

A etapa está fora da F1 desde 2018. Inicialmente, o principal obstáculo eram os custos crescentes para a realização da prova. Depois, o impacto da pandemia da Covid-19 na economia malaia também virou um problema.

A Malásia chegou a ser cotada como uma prova “tampão” nos calendários de 2020 (afetado pela pandemia) e 2022 (como substituição ao GP da Rússia), mas não retornou.

“Nesta conjuntura, a resposta (sobre uma possível volta) é não, não neste momento”, disse Hanif à agência. “Talvez em dois ou três anos, quando a economia estiver estabilizada”, projetou.

Segundo o dirigente, a presença da Fórmula 1 na Malásia ajudou a “colocar o país no mapa”. No entanto, para tentar um retorno, o governo precisa avaliar os benefícios que a competição traria para o país.

“Precisamos saber qual é o retorno em termos de efeito transbordamento”, disse o CEO de Sepang, em referência aos impactos indiretos que o evento pode ter na economia. “Precisamos olhar o rebranding, como monetizar a plataforma. Precisamos falar sobre transferência de tecnologia, desenvolvimento de talentos e sustentabilidade ambiental.”

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