O chefe de equipe da Haas, Günther Steiner, jogou a toalha com o desempenho do time em 2023. E a gota d’água parece ter sido o desempenho no Grande Prêmio da Itália: entre os 18 pilotos que completaram a prova, Nico Hulkenberg foi o 17º, com Kevin Magnussen em 18º.
A Haas completou cinco corridas fora da zona de pontuação. Os últimos pontos vieram com o sexto lugar de Hulkenberg na corrida sprint do GP da Áustria. Antes disso, apenas com a décima posição de Magnussen no GP de Miami.
“Não há muito o que dizer, a não ser que nosso carro não é rápido o suficiente”, desabafou Steiner após a prova deste domingo (3) no Autódromo de Monza.
“Você sempre tenta o seu melhor, mas o carro não tem desempenho, e é onde você acaba quando você não consegue competir”, completou.
Ao longo da temporada 2023, a Haas tem conseguido desempenhos competitivos em treinos e classificações, mas sempre aquém do esperado em corridas. O time afirma já ter diagnosticado a causa da queda de rendimento, mas prometeu a solução apenas para 2024.
Após o GP da Itália, os próprios pilotos reconheceram as dificuldades com o carro. “Foi provavelmente a nossa pior corrida, já que não tivemos ritmo, os pneus estavam deixando na mão e não havia equilíbrio”, afirmou Kevin Magnussen. “Não tivemos desempenho, equilíbrio, nem gerenciamento ou durabilidade dos pneus, então foi bem difícil. Francamente, estivemos de um fim de semana digno de pontos”, concordou Nico Hulkenberg.
Com 11 pontos, a Haas é a oitava colocada do Mundial de construtores, à frente de Alfa Romeo (dez) e AlphaTauri (três). A equipe já anunciou a renovação de contrato de seus dois pilotos até o final de 2024.