A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) divulgou neste domingo (11) um comunicado para justificar a decisão de encerrar o Grande Prêmio da Itália sob safety car.
O carro-madrinha foi acionado na volta 46 (de um total de 53), após Daniel Ricciardo (McLaren) abandonar com problemas mecânicos, e só voltou para os boxes no fim da última volta. Max Verstappen (Red Bull) era o líder da corrida, e venceu no momento em que relargou.
Embora o carro de Ricciardo tenha sido recolhido antes da última volta, a corrida permaneceu sob safety car. A decisão frustrou a Ferrari - Charles Leclerc foi o segundo, e não conseguiu tentar ultrapassar o adversário.
“Embora todos os esforços tenham sido feitos para recuperar o carro número 3 (de Daniel Ricciardo) rapidamente e reiniciar a corrida, os comissários não conseguiram colocar o carro em ponto morto e empurrá-lo para a saída de escape”, diz o comunicado da FIA.
“Como a segurança da operação de resgate é nossa única prioridade, e o incidente não foi suficientemente significante para requisitar uma bandeira vermelha, a corrida foi encerrada sob safety car, seguindo os procedimentos acordados entre a FIA e todos os competidores. O momento do período do safety car em uma corrida não influencia neste procedimento”, acrescentou a nota.
Com a vitória do fim de semana em Monza, Max Verstappen chegou a 335 pontos e abriu 116 de vantagem para Charles Leclerc, vice-líder com 219. Sergio Pérez (210), George Russell (203), Carlos Sainz (187) e Lewis Hamilton (168) vêm na sequência.