A Williams torcia pela imprevisibilidade no Grande Prêmio da Hungria deste domingo (31), mas teve que lamentar mais uma corrida sem somar pontos.
O time surpreendeu no sábado (30), quando Nicholas Latifi foi o mais rápido do terceiro treino livre, realizado sob chuva. No entanto, com pista seca na classificação, os pilotos da Williams foram eliminados já no Q1: Alexander Albon foi o 17º, enquanto Nicholas Latifi foi o 20º.
No dia seguinte, novamente sem chuva, quase nada mudou. Albon completou a corrida na mesma colocação em que largou, ao passo que Latifi largou em 19º (ganhou uma posição após a punição da Pierre Gasly, da AlphaTauri) e foi o 18º.
Na avaliação de Dave Robson, diretor de performance da Williams, faltou chuva. Assim, a opção foi fazer uma corrida mais ortodoxa com os dois pilotos, atrapalhados prematuramente por acidentes.
“Infelizmente, a chuva nunca foi suficiente para afetar a corrida, e como os dois carros sofreram danos na primeira volta, fomos forçados a fazer uma corrida difícil”, lamentou.
“Alex foi para os boxes para trocar a asa dianteira na segunda volta e, embora Nicky tenha conseguido permanecer, o dano em sua asa custou performance pelo resto da corrida”, completou.
A exemplo do que aconteceu com outras equipes, a Williams também não se entendeu com os pneus duros na Hungria, e optou por nem usar os compostos brancos na corrida. No entanto, nem os pneus médios e macios agradaram o time britânico.
“Todos os compostos estiveram difíceis hoje, com muitos pilotos insatisfeitos com pelo menos uma das escolhas. Optamos por evitar os pneus duros, que ofereciam um ritmo pobre, e isso exigiu uma corrida muito disciplinada de nossos pilotos”, disse Dave Robson, que espera melhores resultados no GP da Bélgica, próxima etapa do ano.
“Felizmente, Spa é uma pista muito diferente de Hungaroring, e nós estamos ansiosos para sermos mais competitivos lá”, concluiu.