Passados os quatro títulos conquistados com Sebastian Vettel entre 2010 e 2013, a Red Bull levou alguns anos para voltar ao topo da Fórmula 1. O time terminou a temporada 2015 sem vencer corridas, recuperando espaço nos anos seguintes. Foi terceira no Mundial de construtores em 2017, 2018 e 2019, sendo vice-campeã em 2016, 2020 e 2021.
Em 2021, Max Verstappen foi campeão mundial. Em 2022, o piloto foi bicampeão, e a equipe foi campeã. Em 2023, o holandês lidera o campeonato com folga, e a equipe caminha para conquistar mais um título.
A vitória de Verstappen no GP da Hungria de 2023 foi a 12ª consecutiva da equipe, um recorde na história da Fórmula 1. Desde o início da temporada 2022, a categoria realizou 33 corridas, com 28 vitórias da Red Bull. Por isso, para Verstappen, tão importante quanto o feito conquistado em Hungaroring é a reconstrução do time.
“Para a equipe, 12 vitórias consecutivas é simplesmente incrível. O que temos passado nos últimos três anos é simplesmente inacreditável, e espero que possamos manter esse ritmo por muito tempo”, disse o bicampeão, que largou do segundo lugar e assumiu a liderança já nos primeiros metros da prova.
“Acho que foi um dia perfeito. Começou na largada, onde tivemos um bom início, e pudemos cuidar muito bem dos nossos pneus. Cada stint apenas aumentou um pouco mais a diferença, e o carro esteve de verdade muito agradável de pilotar hoje”, completou.
Apesar da sequência positiva construída pela Red Bull nas últimas temporadas, Max Verstappen garantiu que não foi fácil conquistar o recorde de vitórias do time na F1.
“Acho que as pessoas provavelmente esquecem como é difícil vencer 12 vezes seguidas. Mesmo quando você tem o carro mais rápido. É fácil cometer erros”, avaliou. “Houve fins de semana em que a diferença foi provavelmente um pouco menor do que gostaríamos, mas também tivemos alguns fins de semana em que também nos surpreendemos e fizemos uma corrida muito boa, por exemplo.”
A vitória deste final de semana foi a 44ª da carreira de Max Verstappen na Fórmula 1, e ele espera logo ampliar a contagem. Não apenas pelo sucesso em si, mas porque 44 é o número utilizado por Lewis Hamilton na Fórmula 1.
“Espero não ficar no 44. Isso seria terrível”, disse o bicampeão na entrevista coletiva deste domingo (23). “Sim, eu preciso obter 45 rapidamente”, acrescentou.