GP da Hungria: Pirelli aposta no calor e repete escolha de pneus da França

Fabricante oferecerá os compostos C2, C3 e C4 para a prova em Hungaroring

Da redação

Fabricante oferecerá os compostos C2, C3 e C4 para a prova em Hungaroring
Divulgação

A Pirelli vai oferecer os pneus C2, C3 e C4 para as equipes disputarem o Grande Prêmio da Hungria deste final de semana, em Hungaroring. A escolha é a mesma ofertada pela fabricante aos times no GP da França do último fim de semana.

Desta forma, o pneu mais duro da gama será o C2, com a pintura branca. O C3 (médio) será amarelo, enquanto o C4 (mais macio) será vermelho. A gama completa vai do C1 (o mais duro dos compostos) ao C5 (o mais macio).

As altas temperaturas do verão europeu pesaram na escolha da Pirelli, que já havia dado destaque ao critério no GP da França. Segundo a fornecedora italiana, a temperatura na pista húngara chegou a quase 60 graus em 2021, mas com chuva pouco antes da largada.

O cenário provocou uma cena bastante inusitada, já que o asfalto úmido provocou um acidente envolvendo diversos carros entre os primeiros colocados – entre eles, Valtteri Bottas (Mercedes), Sergio Pérez (Red Bull) e Lando Norris (McLaren). A corrida foi então paralisada.

Na relargada, com o asfalto já mais seco, apenas Lewis Hamilton (Mercedes) manteve os pneus para pista intermediária (verde), enquanto todos os outros foram para os boxes trocar por pneus slick. Assim, o heptacampeão largou sozinho do grid, contra a concorrência que saiu dos boxes. Mais tarde, foi sozinho para os boxes colocar os pneus amarelos.

Na avaliação da Pirelli, Hungaroring é uma pista com elevado grau de downforce, e que também se destaca com ter alta tração - isso oferece considerável aderência, mas também “estressa” os pneus. A expectativa é de que, mesmo com as baixas médias de velocidade do traçado, a corrida do domingo possa ser bastante disputada.

“No passado, Hungaroring era conhecido como um lugar onde é difícil ultrapassar, mas o novo pacote de carros e pneus este ano ajuda os pilotos a se aproximarem muito, e é por isso que vimos algumas grandes corridas com muitas ultrapassagens até agora nesta temporada. Espero que esse seja o caso em Hungaroring também", afirmou Mario Isola, diretor de automobilismo da fornecedora, que classificou o traçado húngaro como “uma pista apertada e sinuosa onde os carros são frequentemente agrupados”.

“A Hungria também é conhecida por ser muito quente, mas também choveu nos últimos dois anos; então a moral da história é nunca tirar conclusões precipitadas. Já vimos algumas surpresas em Hungaroring antes, e esse pode ser o caso ainda mais este ano”, completou.

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