O 18º lugar no Grande Prêmio da Holanda manteve Nicholas Latifi como o único piloto titular da Fórmula 1 ainda sem pontuar após 15 corridas. Mesmo assim, foi elogiado pela Williams após a prova deste domingo em Zandvoort.
“Nicky tentou uma largada agressiva com pneus macios, mas ficou para trás e completou uma corrida solitária. Ele mostrou um ritmo razoável com pneus novos, mas sofreu para controlar o desgaste”, afirmou Dave Robson, diretor de performance da Williams, que quer tentar entender a dificuldade do carro do canadense.
“Vamos investigar isso nos próximos dias para ver se podemos encontrar maneiras de melhorar a situação em Monza”, acrescentou, de olho no GP da Itália dos dias 9, 10 e 11 de setembro.
Os elogios vêm em momento de incerteza do futuro de Nicholas Latifi na Fórmula 1. O canadense tem contrato com a Williams até o fim de 2022, e vê sua vaga ameaçada para 2023. Nomes como Nyck de Vries e Logan Sargeant são cotados para correr ao lado de Alexander Albon a partir do ano que vem.
Por sua vez, mesmo elogiado, Latifi não gostou da própria apresentação na Holanda. Vigésimo do grid de largada, o piloto canadense foi o último colocado entre os pilotos que completaram a prova, já que Valtteri Bottas (Alfa Romeo) e Yuki Tsunoda (AlphaTauri) abandonaram.
“Foi, de verdade, uma corrida para se esquecer. Sofremos para encontrar ritmo durante todo o fim de semana, e é bem confuso para mim entender o porquê. Por um problema na classificação, nós não tivemos a chance de vermos onde estaríamos com o ritmo (certo), então esta é mais uma corrida da qual se aprender”, resumiu.
O 18º lugar no GP da Holanda igualou o pior desempenho de Nicholas Latifi entre as 12 corridas que ele completou em 2022. O canadense foi também o 18º na Hungria e na Bélgica, justamente as duas últimas provas antes da etapa em Zandvoort, além de ter abandonado na Arábia Saudita, na Áustria (corrida principal) e na França. O melhor desempenho foi o 12º lugar no Grande Prêmio da Inglaterra.