A Williams informou que uma versão atualizada do FW44 será entregue a Nicholas Latifi para a disputa do Grande Prêmio da França, neste final de semana.
A novidade já havia estreado no GP da Inglaterra, com Alexander Albon. No entanto, o tailandês se acidentou logo na largada da prova em Silverstone, comprometendo a coleta de dados do carro. Assim, o novo carro seguiu apenas com Albon no GP da Áustria.
“Tendo introduzido algumas novas peças no carro de Alex nas últimas duas corridas, estamos agora em posição na qual os dois carros podem correr com as atualizações”, informou Dave Robson, diretor de performance da Williams.
“Embora o tempo em Silverstone e o formato com sprint na Áustria não tenham sido os ideais para os testes, vimos um retorno suficientemente encorajador para que confiarmos que demos um passo à frente. Com o tempo (na França) provavelmente quente, seco e estável neste fim de semana, vamos usar o treino de sexta-feira para dar a Nicky a chance de correr com novas peças”, acrescentou.
Curiosamente, o GP da Inglaterra foi marcado por um desempenho muito diferente entre os carros da Williams, mas a favor de Latifi. Enquanto o canadense chegou ao Q3 pela primeira vez e largou em 10º, terminando em 12º (seu melhor desempenho no ano), Albon foi o 16º no grid e se acidentou na primeira volta. Na Áustria, a Williams colheu melhores frutos de sua atualização: Albon foi 11º no grid e chegou em 12º na corrida principal, enquanto Latifi foi o 19º no Q1 e abandonou a prova do domingo.
Único piloto titular ainda sem pontuar na temporada 2022, Latifi demonstra otimismo com a atualização do FW44 – o site The Race descreveu a nova versão como mais rápida, embora mais difícil de ser pilotada. Para o canadense, o que se viu no carro de Albon nas duas últimas corridas é promissor.
“Estou muito animado com o GP da França, porque é a primeira corrida onde terei o pacote atualizado. Vimos sinais positivos do carro de Alex até aqui, então estou ansioso para experimentar. Espero que isso possa nos trazer aquele ritmo extra que tem faltado e nos coloque na briga”, projetou.
“A França tem um layout único de pista, com muitas áreas de escape, então os limites de pisa podem ser uma questão importante, como foram na Áustria. Mais do que qualquer coisa, estou ansioso para continuarmos o desenvolvimento do carro. Espero que possamos coletar bons dados”, completou.