O traçado do Albert Park passou por mudanças desde 2022, com menos curvas. E as novidades são vistas com atenção pela Alpine, que mostra otimismo com as novidades.
A pista agora é mais curta (5,279 km, contra 5,303 km até 2021) e tem menos curvas (de 16 para 14). Com isso, passou a ser mais veloz e ganhou uma quarta zona de DRS.
“A pista em si é divertida, de acho que as mudanças feitas no ano passado realmente melhoraram o circuito, com melhores oportunidades para ultrapassagem. Ainda é uma pista desafiadora, técnica e fisicamente, com muitas mudanças de direção em altas e baixas velocidade”, afirmou Esteban Ocon.
“Sabemos que a estabilidade dos freios, as subidas nas zebras e a agilidade do carro serão importantes no acerto dos carros. Foi bom ter uma semana de recuperação e preparação (depois do GP da Arábia Saudita), mas sei que a equipe está pronta de novo e mal pode esperar por nosso fim de semana em Melbourne”, completou o piloto.
Para Pierre Gasly, companheiro de equipe de Ocon na Alpine, o Albert Park apresenta características diferentes das pistas vistas nas duas primeiras etapas da temporada 2023 da F1, Bahrein e Arábia Saudita. Por isso, ao mesmo tempo em que demanda atenção, a pista de Melbourne oferece oportunidades inéditas no ano.
“O Albert Park é um grande circuito e outro desafio diferente para nós este ano. Vimos como estamos em um circuito convencional no Bahrein, um circuito de rua rápido na Arábia Saudita, e agora veremos como estamos em Albert Park, que é diferente em características”, analisou.
“É um circuito divertido, bastante acidentado em alguns lugares. Temos que nos adaptarmos imediatamente a ele se quisermos sair com uma sensação satisfatória e pontos marcados”, acrescentou.
No Mundial de pilotos, Ocon e Gasly tem quatro pontos cada, ocupando respectivamente o 10º e o 11º lugares. Já no Mundial de construtores, a Alpine soma oito pontos e está em quinto lugar, atrás da Ferrari (26) e à frente da Alfa Romeo (quatro).