Fórmula 1

Para Pirelli, GP da Arábia Saudita deve ter mesmas estratégias usadas em 2022

Equipes terão pneus C2, C3 e C4 na prova; tendência é de apenas uma parada nos boxes para trocas

Da redação

Para Pirelli, GP da Arábia Saudita deve ter mesmas estratégias usadas em 2022
Emanuel Colombari/Band

A Pirelli apostou na durabilidade dos pneus para definir os compostos que entregará a equipes e pilotos no Grande Prêmio da Arábia Saudita, neste final de semana.

Nos últimos anos, a estratégia mais comum tem sido a de uma parada nos boxes para troca de pneus, geralmente entre as voltas 8 e 16. Para Mario Isola, diretor de motorsport da Pirelli, a tendência é que o plano se repita em 2023.

“Para a rápida pista de Jeddah, confirmamos as mesmas escolhas de compostos do ano passado, pois mostraram uma consistência muito boa durante todo o fim de semana de corrida”, disse Isola.

“Nas duas corridas realizadas até agora (em Jedá), o GP da Arábia Saudita tem sido bastante imprevisível por causa das frequentes intervenções do safety car e neutralizações, típicas de um circuito de rua. A estratégia de uma parada foi a opção mais rápida em 2022, quando um safety car levou a um pit stop antecipado para a maioria dos pilotos, que terminaram a corrida com o pneu duro”, completou.

Em 2022, Max Verstappen (Red Bull) venceu a prova na Arábia Saudita, com uma vantagem de apenas 0.594 para Charles Leclerc (Ferrari). Para a Pirelli, a tendência é de uma corrida novamente equilibrada – segundo Mario Isola, as características da pista saudita devem exigir muito das laterais dos compostos.

“Max Verstappen e Charles Leclerc lutaram muito nesta estratégia graças também à durabilidade dos pneus, com o piloto da Red Bull vencendo por menos de um segundo no final de uma grande corrida. As equipes também terão que trabalhar duro na configuração do carro, porque só terão os treinos livres para ajustar o equilíbrio nesta pista com os pneus mais recentes”, analisou.

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