O retorno do Grande Prêmio da África do Sul ao calendário da Fórmula 1, previsto inicialmente para 2023, deverá ser adiado pelo menos para 2024.
De acordo com o site RacingNews365, as negociações iniciais entre a F1, os promotores da corrida e os proprietários do circuito de Kyalami fracassaram. No entanto, segundo o veículo, “é provável que um novo promotor seja procurado” e que a volta do GP da África do Sul seja marcada para 2024.
A principal questão no momento seria a falta de apoio governamental para a realização do evento. A atual empresa responsável pela promoção da prova, a South African Grand Prix (Pty) Ltd. já teria sido informada da decisão, segundo uma fonte.
A decisão de deixar a África do Sul fora do calendário de F1 já teria sido tomada na última semana, o que levou a categoria a anunciar a renovação de contrato com o GP da Bélgica por pelo menos mais um ano para ocupar a vaga.
A prova em Spa-Francorchamps tinha contrato originalmente até 2022, mas deve permanecer pelo menos até 2023. Para permanecer depois disso, o traçado deverá ser incluído em um rodízio com outras pistas para receber um GP específico, nos moldes do que acontecia com o GP da Europa.
O site informou ainda que o anúncio da ausência de Kyalami na temporada de 2023 deve ser anunciado pela Fórmula 1 até o final desta semana, quando a categoria deverá apresentar um calendário provisório da próxima temporada. O GP da China deverá retornar.
O GP da África do Sul foi disputado na Fórmula 1 pela última vez em 1993, com vitória de Alain Prost (Williams). O retorno conta com grande incentivo de Lewis Hamilton, que declarou no último fim de semana esperar ver a prova confirmada para 2023.
“Tenho apoiado muito nos bastidores para termos um Grande Prêmio lá”, afirmou o piloto da Mercedes durante a programação do GP da Bélgica.
“Estou feliz com as conversas que têm acontecido, e Stefano (Domenicali, diretor-executivo da F1) tem feito um trabalho incrível tentando fazer isso acontecer. Ainda espero que possa haver uma corrida lá no ano que vem - você nunca pode dizer nunca”, acrescentou.