Campeão da F3, Gabriel Bortoleto tem primeiro contato com a McLaren no GP de SP

Piloto brasileiro de 19 anos traz detalhes da participação com a equipe britânica pela primeira vez e cita Drugovich como personagem-chave em sua evolução

Por Vinícius Batista

Gabriel Bortoleto tem muito mais o que comemorar após o título da Fórmula 3, em setembro deste ano. O brasileiro de 19 anos assinou contrato com a McLaren para ser integrante do programa de pilotos da equipe britânica e um contrato para disputar a Fórmula 2 em 2024. O campeão da F3 começou as suas atividades junto aos britânicos no GP de São Paulo e revelou como tem sido essa primeira experiência em entrevista exclusiva ao band.com.br.

“É a primeira vez que estou trabalhando oficialmente com a McLaren. Em um mês eu já aprendi bastante coisa, com reuniões e trabalhos, mas acompanhei o trabalho da equipe durante um final de semana de Fórmula 1, e foi incrível. Estou adorando a experiência. Vejo o quão profissional a equipe é e o quanto mais eu posso aprender estando com eles”, detalhou Bortoleto.

O piloto brasileiro acompanhou as sessões do treino livre e da classificação com a sua nova equipe e teve a oportunidade de falar com Lando Norris e Oscar Piastri, os representantes da McLaren na Fórmula 1 de 2023. Por mais que ainda não tenha conseguido conversar individualmente com um dos dois, Bortoleto afirmou que a dupla tem o ajudado bastante nesse primeiro contato.

“Eles conseguem passar o motivo de serem tão jovens e estarem em uma equipe tão grande (na Fórmula 1). Eles também precisam de crédito, porque começaram muito mal (a temporada) no começo deste ano, mas estão onde estão hoje pelo feedback e pela relação que têm com a equipe e com todas as pessoas.”

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Bortoleto é grato a todos que estão com ele ao longo de sua carreira, mas fez questão de citar três importantes nomes além de Fernando Alonso, gestor de sua carreira, em sua jornada para a McLaren: Emanuele Pirro, coordenador do programa de pilotos da equipe britânica, e Felipe Drugovich, da Aston Martin, e Roberto Streit, seu técnico. Os três, na visão do campeão da Fórmula 3, são as pessoas que mais o ajudaram em 2023.

“Dentro da McLaren, a pessoa que mais me ajudou foi o Emanuele, que foi quem me contratou. E um piloto que mais me ajudou na parte da pilotagem mesmo foi o Felipe Drugovich. O Roberto Streit, meu coach, também me ajudou bastante”, destacou.

Gabriel Bortoleto também se mostrou na expectativa de representar logo o Brasil na Fórmula 1. No entanto, antes de realizar mais um sonho, o brasileiro vai para a Fórmula 2 e terá a missão de se provar na categoria após o título da Fórmula 3. A equipe ainda não foi revelada, mas Bortoleto agradece aos fãs pela confiança depositada pelos amantes do automobilismo.

“Eu sou muito grato por ser uma esperança do Brasil. É um sonho para mim. Eu já coloquei pessoas nessa estante, e hoje ser colocado por pessoas que acompanham a base e acompanham a Fórmula 1 nesse nível é um orgulho para mim”, finalizou.

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