A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) divulgou nesta sexta-feira (3) a lista das fornecedoras de motores inscritas para a temporada 2026 da Fórmula 1.
Ao todo, a categoria tem seis marcas de motores confirmadas para o ano em questão: Alpine (Renault), Audi, Ferrari, Honda, Mercedes e Red Bull Ford.
A temporada marcará a entrada de um novo regulamento, com mais componentes elétricos nos motores, além de combustíveis sintéticos. A ideia da categoria é reduzir a emissão de poluentes, até zerar a emissão de carbono em 2030.
Da lista divulgada, quatro já estão presentes no grid em 2023: Alpine (Renault), Ferrari, Honda e Mercedes. A Audi estreará como fornecedora de motores da Sauber, enquanto a Ford retornará à categoria como parceira da Red Bull.
A Honda, que tem contrato com Red Bull e AlphaTauri até o final de 2025, já havia anunciado a intenção de permanecer na F1 a partir de 2026, registrando o interesse em fabricar motores. A marca, no entanto, ainda não é cotada em equipes.
A principal baixa da lista é a Porsche. A marca do grupo Volkswagen negociou com a Red Bull, mas as partes não chegaram a um acordo. Agora, a fabricante estuda novos planos, mas precisará esperar pelo menos até 2027 para entrar no grid.
“A confirmação de que haverá seis fabricantes de unidades de potência competindo na Fórmula 1 a partir de 2026 é uma prova da força do campeonato e dos robustos regulamentos técnicos que foram cuidadosamente criados pela FIA, em estreita colaboração com a Fórmula 1 e os fabricantes de unidades de potência”, comemorou Mohammed Ben Sulayem, presidente da FIA.
“A unidade de potência está na vanguarda da inovação tecnológica, tornando o futuro da Fórmula 1 mais sustentável, mantendo as corridas espetaculares. Sou grato pela confiança dos fabricantes automotivos líderes mundiais, demonstrada pelo compromisso deles com a Fórmula 1”, completou.