FIA rejeita reclamação de Ferrari e Red Bull sobre asas dianteiras de Mercedes e McLaren

Ferrari e Red Bull pediram uma investigação sobre excesso de flexibilidade das asas de McLaren e Mercedes, mas FIA diz que todas as asas de 2024 estão em conformidade com o regulamento

FIA rejeita reclamação de Ferrari e Red Bull sobre asas dianteiras de Mercedes e McLaren
Christian Horner e Frederic Vasseur, chefes de Red Bull e Ferrari, respectivamente
F1/X

Após ao GP da Itália, Ferrari e Red Bull questionaram a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) sobre a legalidade das asas dianteiras dos carros de McLaren e Mercedes. O pedido de investigação foi feito após câmeras onboard (de dentro do carro) mostrarem uma grande movimentação das peças em questão. Contudo, a FIA publicou um comunicado em que afirma que todas as asas dianteiras da temporada 2024 estão em conformidade com o regulamento.

“A FIA tem examinado as asas dianteiras em todas as etapas com diversos parâmetros de checagem, de acordo com o regulamento técnico da F1. E, no momento, todas as asas dianteiras se encontram em conformidade com o regulamento"

Segundo a entidade, desde o GP da Bélgica, câmeras especiais têm sido usadas para monitorar a flexibilidade das asas dianteiras. 

"Desde o GP da Bélgica, a FIA tem coletado dados adicionais nos dois primeiros treinos livres para examinar o comportamento dinâmico das asas através de câmares que captura ângulos que não são visíveis nas câmeras das transmissões. Esse exercício continuará até, pelo menos, o GP de Singapura, para termos certeza de que todos os times estão usando a câmera especial em diferentes tipos de pista (pouca, média e muita pressão aerodinâmica). Isso vai garantir que a FIA obtenha uma noção objetiva da situação e que vai poder entender as diferenças entre padrões dinâmicos (de movimentos das asas) observados nas pistas"

Segundo a FIA, monitorar as asas dianteiras ao longo dos anos tem se provado uma tarefa árdua, porque os graus de flexibilidade entre diferentes equipes varia, então é difícil encontrar um vetor único de carga. Ainda de acordo com a Federação, outras áreas como asa traseira e assoalho são muito mais fáceis de monitorar, pois tem uma dinâmica de flexibilidade muito mais consistente entre todos os carros do grid. 

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