A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) rejeitou o pedido de revisão da McLaren para a punição aplicada a Lando Norris no GP dos EUA, quando o britânico ultrapassou Max Verstappen usando a parte de fora da pista. A penalidade de cinco segundos fez com que o holandês terminasse uma posição à frente de Norris, em terceiro, na corrida em Austin.
E geral, para um pedido de revisão ser aceito e o lance revisado, de acordo com o artigo 14.1.1 do regulamento esportivo, é preciso que a McLaren mostre "elementos novos e signifcativos que não estavam disponíveis no momento da decisão". Em geral, se trata de uma filmagem, como uma câmera onboard, que não estava disponível no momento da decisão.
Só que o “novo elemento” apresentado pela McLaren foi o próprio documento em que a FIA explica a punição. A equipe tentou argumentar que, na hora da manobra, Lando estava à frente de Verstappen. Logo, o britânico não seria o carro tentando ultrapassar, mas sim aquele que tentava se defender. Com isso, o documento estaria incorreto e seria uma prova nova e significativa na tentativa de revisão da punição.
Porém, segundo a federação, “o conceito de que a decisão escrita foi o novo elemento significativo e relevante, ou de que um erro na decisão foi um novo elemento, não é sustentável e é, portanto, rejeitado”.
“Isso é insustentável. O pedido de revisão é feito para corrigir um erro (de fato ou de direito) em uma decisão. Qualquer novo elemento deve demonstrar esse erro. O erro cuja existência deve ser demonstrada não pode ser ele próprio o elemento referido no artigo 14.º (do regulamento esportivo).”
Com isso, nada muda no resultado do GP dos EUA. Max Verstappen segue na terceira posição, enquanto Lando Norris permanece no quarto lugar.