A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) deixou para esta sexta-feira (19) a decisão quanto à continuidade do “Direito de Revisão” requerido pela Mercedes. Não há horário para o anúncio, mas informações extraoficiais dão conta de que será no período da manhã.
Nesta quinta-feira (18), membros da escuderia alemã participaram de uma audiência por videoconferência com comissários da FIA para apresentarem novas imagens do incidente entre Max Verstappen (Red Bull) e Lewis Hamilton (Mercedes) na volta 48 do Grande Prêmio de São Paulo, realizado no último domingo (14).
A Mercedes está utilizando como prova para reabrir a investigação o vídeo da câmera onboard do carro de Max Verstappen, divulgado nesta terça-feira (16), que revela que o piloto holandês espalhou o carro na curva da Descida do Lago, quase provocando um acidente que foi evitado por Lewis Hamilton. Os dois competidores saíram da pista.
O incidente gerou muita reclamação por parte da Mercedes, que já no dia da corrida pediu uma punição ao piloto da Red Bull. Porém, a direção de corridas, sem ter acesso a todas as imagens, decidiu que a investigação não era necessária com a premissa de “deixá-los correr”.
A ira da equipe alemã se transformou em Direito de Revisão, com base no artigo 14.1.1 do Código Desportivo Internacional.
Caso a FIA decida que as novas evidências são suficientes para reabrir o caso, um julgamento será realizado. Os chefes da Red Bull serão ouvidos e também será dada a oportunidade para Verstappen se defender.
Há duas possibilidades de punição dentro da hipótese de o piloto holandês ser considerado culpado: cinco segundos no resultado final de Interlagos – o que faria o holandês cair para a terceira colocação e perder três pontos, reduzindo para 11 a diferença no campeonato de pilotos para Hamilton, segundo colocado – ou também a perda de posições no grid de largada do próximo Grande Prêmio – que será realizado no Catar.
Não está descartada também apenas uma advertência ao “Super Max”.