A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) divulgou uma diretriz técnica com novas orientações sobre aparatos de verificação nas pranchas que ficam sob os carros de Fórmula 1.
Conforme o novo regulamento, as equipes estão proibidas de utilizar aparatos de proteção nas pranchas – o que poderia ser uma alternativa para evitar o desgaste das superfícies em questão.
As pranchas são utilizadas desde 1994 para manter uma distância mínima entre o assoalho do carro e o solo. Ao fim das provas, o material das pranchas – inicialmente madeira, e atualmente um composto semelhante a uma resina – é avaliado. Em caso de desgaste excessivo, superior a 1mm, o piloto é punido.
As pranchas são fixadas ao assoalho por peças de titânio – que, com os carros em altas velocidades, soltam faíscas no contato com o asfalto. Cada peça é posicionada em pontos específicos para que não afetem o desgaste e a posterior medição.
Foi o que aconteceu no GP dos Estados Unidos de 2023, por exemplo. Na ocasião, Lewis Hamilton (Mercedes) foi segundo e Charles Leclerc (Ferrari) foi sexto, mas ambos terminaram desclassificados após a constatação do desgaste excessivo das pranchas, indicando potencial vantagem conquistada com a altura dos carros.
Com a nova diretriz, a FIA tenta evitar brechas no posicionamento das peças metálicas, que poderiam servir de proteção contra o desgaste das pranchas. A novidade passa a valer a partir do GP de Las Vegas, já neste final de semana.
De acordo com veículos como GP Blog e The Race, a Ferrari era a equipe que mais vinha se beneficiando da brecha, embora os carros da Red Bull também devam passar por adaptações. A McLaren estaria entre os times já enquadrados na nova regra.