Para Felipe Drugovich, ficar longe de corridas em 2023 é 'mentalmente difícil'

Reserva da Aston Martin, brasileiro tem primeiro ano sem vaga em grid e diz que gostaria de correr

Da redação

A condição de piloto reserva é inédita na carreira de Felipe Drugovich. E o brasileiro admite que a situação pode ser “mentalmente difícil”.

Em entrevista publicada nesta segunda-feira (26) pelo site Total-Motorsport.com, o paranaense indicou não estar acostumado à rotina de pilotar apenas em testes, e mostra estar disposto a voltar a correr o quanto antes.

“Eu tenho corrido desde os nove anos, todos os anos. Passei pelo Natal (de 2022) e pelo Ano Novo com aquela sensação de ‘vou começar a correr de novo’, mas é um pouco estranho não ter isso neste ano”, disse o piloto reserva da Aston Martin.

“Vejo na Fórmula 1 outros pilotos que correram comigo e gostaria de estar lá também, mas tenho trabalhado nessa direção. Espero conseguir uma vaga”, completou.

Drugovich estreou no kart em 2009, e passou a correr em monopostos em 2016. Em 2019, pela Fórmula 3, foi companheiro de equipe de Logan Sargeant (titular da Williams a partir de 2023), além de ser rival de Yuki Tsunoda no grid. Em 2021, já na Fórmula 2, foi companheiro de Guanyu Zhou (hoje na Alfa Romeo) pela equipe Virtuosi, terminando a temporada em oitavo lugar – o chinês foi terceiro. 

Para Drugovich, a temporada ao lado de Zhou na Virtuosi pode ter atrapalhado na avaliação de equipes da F1. “Na maioria dos meus anos, eu fui bem”, disse o brasileiro campeão da F2 em 2022 pela MP Motorsport. “Em 2021, acho que as pessoas fizeram um julgamento errado de mim, então nada rolou no ano passado.”

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