F1: Temporal de 2023 serviu de aprendizado para o GP de São Paulo, diz organização

Enel foi tema do evento de lançamento do Grande Prêmio de São Paulo de F1 2024, nesta quarta

Emanuel Colombari, Luiza Oliveira e Pedro Lopes

Em 2023, temporal interrompeu atividades da F1 e causou 'apagão' em SP
@f1/Twitter

A possibilidade de chuvas e o impacto no fornecimento de energia elétrica foram o centro das atenções na entrevista coletiva que apresentou nesta quarta-feira (23) a edição 2024 do Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1.

O GP de São Paulo de F1 tem cobertura completa e transmissão exclusiva da Band (TV aberta), do BandSports (TV fechada), em Band.com.br e Bandplay.

A prova de 2023 foi marcada por uma tempestade que provocou danos estruturas no Autódromo de Interlagos, especialmente em coberturas das arquibancadas.

Além disso, a cidade de São Paulo sofreu com problemas de fornecimento de energia elétrica na ocasião - situação semelhante à vivida pelos paulistanos no começo de outubro, semanas antes da chegada da F1.

Segundo Alan Adler, CEO do GP de São Paulo, a organização espera que a situação vivida em 2023 possa ter servido de aprendizado para evitar problemas em caso de chuva semelhante - em especial, de olho no público.

"Foi um aprendizado. Nunca tinha ocorrido o que ocorreu no ano passado. Serviu de lição para a gente rever todos os protocolos de segurança. A gente dobrou os protocolos, montou protocolos de segurança e de evacuação, se necessário for", afirmou Adler durante a coletiva em Interlagos.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, fez críticas à Enel, concessionária privada responsável pela distribuição de energia elétrica na cidade. Além disso, cobrou o Governo Federal e atacou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a quem chamou de "fraco" e "incompentente".

"A responsabilidade do Autódromo de Interlagos é minha. A responsabilidade do que acontece aqui dentro, de certo e errado, é minha. A responsabilidade da concessão de energia elétrica é do Governo Federal", argumentou. "Se o presidente da República quisesse agora, neste momento, fazer uma intervenção, ele faria. Como eu fiz nas empresas de ônibus."

Nunes ainda defende uma intervenção "rápida" e "automática" na Enel, de quem cobrou respostas pelos recorrentes problemas. Com a medida, a cúpula da empresa italiana seria destituída.

"Eu tenho defendido a intervenção porque é rápido, é na hora. É um minuto, questão de assinar", alegou o prefeito. "Com as mudanças climáticas, a gente tem a Enel e ela não dá a reposta."

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