Empresários estão dispostos realizar planos que podem recolocar o Grande Prêmio da Alemanha no calendário da Fórmula 1 dos próximos anos. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (17) pelo site GP Blog.
O grupo de investidores Emodrom anunciou as intenções de investir 250 milhões no circuito de Hockenheim em um prazo de até dez anos. O traçado recebeu a F1 pela primeira vez em 1970, e a partir daí, entre 1977 e 2006, com exceção de 1985.
Entre 2008 e 2014, a pista se alternou com Nurburgring como sede do GP da Alemanha. A prova ficou fora do calendário em 2015, e viveu altos em baixos nos anos seguintes, mas sempre em Hockenheim: voltou em 2016, ficou fora da categoria em 2017, e teve as últimas edições em 2018 e 2019.
As autoridades da cidade de Hockenheim ainda aprovaram a venda de 74,99% das ações do circuito aos investidores. O diretor administrativo da empresa, Tim Brauer, demonstrou otimismo e confiança com os próximos anos da estrutura.
“Temos trabalhado nos bastidores há mais de quatro anos para desenvolver Hockenheim como um circuito de ponta e agora estamos dispostos a realizar futuros projetos. É claro, estamos pensando na Fórmula 1, mas abordamos tais considerações com grande cautela”, afirmou.
Nos últimos anos, os investidores aportaram 40 milhões de euros no circuito – investidos, entre outras coisas, na construção de um hotel e no recapeamento da pista. Segundo Tim Brauer, os aportes serão mais controlados nos próximos anos, mas com um objetivo definido: a F1.
“Estamos tentando encontrar maneiras de trazer a Fórmula 1 de volta para a Fórmula 1”, resumiu.