Após a dupla da Mercedes garantir “apenas” o sexto e sétimo lugares no grid de largada do GP do Bahrein (com déficite de 0s6 para a pole), neste sábado, o chefe da equipe alemã admite mudar o conceito do carro para voltar a trilhar o caminho das vitórias.
"Não creio que nosso carro será competitivo. Pensamos que poderíamos manter o conceito e trabalhar em cima dele, mas não funcionou. O cronômetro mostra que, simplesmente, não é bom o bastante. Temos pouca pressão aerodinâmica (downforce) e precisamos achar soluções para isso", desabafa Toto Wolff, chefe da equipe.
O atual conceito é chamado de “zero pods”, já que o carro possui os chamados “sidepods” (parte lateral do carro que começa na entrada de ar) bem menores que os da concorrência.
Hamilton achou que seria pior
"Eu achei que seria pior, então foi positivo. Achei que sofreríamos para ir ao Q3, mas não foi assim. Passamos e estávamos na luta", afirma Hamilton.
Em 2022, o carro era melhor em ritmo de corrida que de classificação, mas Hamilton não tem certez se esse cenário se repetirá nesta temporada.
“Não sei se temos o mesmo ritmo de corrida que tínhamos no ano passado. Era bom em 2022, mas eu não sei se temos um carro igual, então amanhã descobriremos. Tomara que possamos lutar com o grupo em que estamos inseridos”, diz o piloto da Mercedes.
Hamilton replicou a fala do chefe da Mercedes ao afirmar que o carro não gera pressão aerodinâmica o bastante, que é o principal fator por fazer o carro “grudar” na pista e ir mais rápido nas curvas.
"Nós sofremos com a falta de dowonforce, principalmente na traseira. E é por isso que a gente não consegue acelerar tão cedo quando a Red Bull e as Ferraris em uma volta rápida, e também o motivo pelo qual a gente sofre com desgaste de pneus", explica o heptacampeão.
A transmissão do GP do Bahrein começa às 11h30 deste domingo na Band.