Fórmula 1

Chefe da Haas revela momento de 2022 que o fez demitir Mick Schumacher

Em livro recém-lançado, Guenther Steiner afirma que batida em treino livre foi decisiva para alemão perder a vaga na equipe americana

Da redação

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Em um livro recém-lançado, o chefe da Haas, Guenther Steiner, revelou o momento da temporada 2022 em que decidiu encerrar a jornada de Mick Schumacher na equipe americana. Segundo o italiano, foi após ao acidente no primeiro treino livre do GP do Japão, em outubro do ano passado, quando o alemão aquaplanou na pista molhada e bateu ao se dirigir aos boxes. O resultado do acidente foi uma conta salgada de US$ 700 mil (cerca de R$ 3,5 milhões).

“Aconteceu na m… da volta de entrada nos boxes. Claro, estava molhado, mas ninguém mais destruiu um carro enquanto voltava aos boxes. Perdemos um carro após cinco minutos e agora temos de construir um novo. Eu não posso ter um piloto em que não confio para guiar um carro em uma volta lenta. É simplesmente ridículo. Quantas pessoas podemos empregar com US$ 700 mil? E agora tenho que ir atrás desse dinheiro”, recorda em seu livro. 

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Até a primeira temporada de “Drive to Survive”, da Netflix, ir ao ar, Guenther Steiner era somente o chefe da modesta equipe Haas na F1. Mas série documental o transformou em uma espécie de ícone pop da Fórmula 1. E foi aproveitando o gancho que o italiano decidiu lançar um livro para contar os bastidores da equipe em 2022. Não à toa, o título “Surviving to Drive”, é um claro trocadilho ao seriado que o fez famoso. 

“Eu não acho que poderia ter escolhido um ano melhor para documentar as diversas coisas que um chefe de equipe na F1 vive. Nunca pensei em manter um diário antes. E ainda que eu goste de olhar sempre para frente, tem sido divertido olhar para trás esse ano para refletir nos vários altos e baixos que tivemos na Haas. Espero que as pessoas gostem dos bastidores da nossa temporada, e que possam se juntar a nós em 2023, quando esperamos capitalizar os pontos altos desse ano”, explica. 

De fato, o ano de 2022 foi especial para ser contado em um livro. A temporada começa com vários impactos na equipe em função da invasão da Ucrânia. A Haas encerra o vínculo com o patrocinador russo e pai do piloto Nikita Mazepin, que culmina na dispensa do atleta, e traz Kevin Magnussen de última hora. A temporada, com muitos altos e baixos, tem um fim inesperado quando o dinamarquês conquista a primeira pole, dele e da equipe, no GP de São Paulo. 


 

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