De volta à Red Bull como terceiro piloto, Daniel Ricciardo diz que retornar à equipe onde começou sua carreira na F1 é parecido com voltar a morar com os pais.
"Tem um sentimento sobre voltar para onde tudo começou. Tem uma espécie de nostalgia envolvida. É como voltar para a casa dos pais. São as pessoas que mais te apoiaram em toda sua carreira, e você apenas quer voltar para aquele ambiente. Acho que para sentir calor e amor. Não quero criar manchetes que digam que não senti isso em outros lugares, mas lá (na Red Bull), tem alguma coisa que me faz sentir que será bem legal", afirmou no podcast Speedcafe.
Daniel, que estreou pela equipe austríaca em 2014, venceu sete corridas pelo time em sua passagem que durou até 2018, antes de ir para a Renault e, posteriormente, para a McLaren. Contudo, o australiano reconhece que nada disso teria sido possível sem o apoio da marca de energéticos, que o apoiou desde as categorias de base.
"Sou muito grato pela oportunidade que me deram. Se não fossem por eles, eu jamais teria chegado ao grid da F1", diz.
Um dos motivos que deixou Daniel ansioso pelo retorno à Red Bull é simplesmente de ver o que pode fazer com um carro que costuma valorizar suas habilidade por trás do volante.
"Na McLaren, eu preciso aceitar que foi o que foi. E, talvez, eu nunca saiba (por que não deu certo). E é por isso que estou curioso para voltar à Red Bull, um lugar onde competi bem com o Max. E até mesmo voltar para o simulador e um carro em que eu possa dizer: “Aí sim, um carro que me permita mostrar minha força”. Estou curioso para ver como será voltar a lugar em que tive sucesso".
Ricciardo fez parte do Red Bull Junior Team entre 2008 e 2011, quando ganhou as primeiras chances na F1 pela HRT. Em 2012, foi promovido a titular da Toro Rosso, correndo por duas temporadas. De 2014 a 2018, correu pela Red Bull.
Nas últimas temporadas, ele correu por Renault (2019 a 2020) e McLaren (2021 e 2022). Seu contrato com a McLaren iria até o final de 2023, mas a equipe decidiu abreviar o compromisso diante da falta de resultados, contratando o também australiano Oscar Piastri para a vaga.