O início de 2022 foi marcado por bons pegas entre Max Verstappen e Charles Leclerc. No Bahrein, por exemplo, a dupla trocou de posição na liderança em seis oportunidades, todas limpas e sem contato. Um cenário bem diferente daquele vivido pelo holandês e Lewis Hamilton na temporada passada - e até no GP do Brasil deste ano, quando a dupla se tocou no “S do Senna”. Leclerc acredita que sabe o porquê dessa diferença nos duelos.
“Nós nos conhecemos muito bem (ele e Max). Mas eu não acho que seja esse o motivo para as nossas disputas serem mais tranquilas. Acho que a diferença entre Max e Lewis no ano passado é que eram momentos diferentes do campeonato. Nossos duelos foram no início do ano. Depois disso, ou eu estava isolado na liderança ou ele estava bem à frente. Você não assume muitos riscos. Então é mais por causa do momento do campeonato”, diz o monegasco ao site alemão “Auto Motor Und Sport”.
Por isso, o piloto da Ferrari acredita que a situação entre ele e Verstappen possa chegar ao nível das batalhas do bicampeão com Lewis Hamilton caso a disputa de título chegue aberta às últimas etapas da temporada 2023.
"Se nós lutarmos até o fim de 2023, aí eu acho que serão corridas mais duras", afirma Leclerc.
Mas nem tudo são flores entre Max e Charles. Após a uma ultrapassagem ousada de Verstappen no GP da Áustria de 2019, o monegasco reclamou pelo rádio irritado pela forma com que o rival o empurrou para fora da pista.
“Eu odiei a Áustria. Eu pensei: ”Você não pode guiar assim". Mas quando os comissários disseram que era permitido, eu fui o primeiro a dar as boas vindas. Eu gosto de boas brigas na pista, mas no limite. É assim que eu gosto de correr. Tomara que possamos ver mais duelos assim no futuro".
