Aos 35 anos, Nico Heulkenberg se prepara para voltar ao grid da F1, em 2023, como titular da Haas no lugar do compatriota Mick Schumacher.
Parte do processo envolveu a participação dos testes de pós-temporada, em Abu Dhabi, em que Nico completou 110 voltas na terça-feira.
Sem guiar um carro da F1 desde agosto, quando testou com a Aston Martin, Hulk disse ter sentido exaustão no fim do dia.
“Foi difícil, foi duro. Senti uma exaustão no fim do dia, mas era esperado. Para ser sincero, eu acho que lidei melhor do que o esperado. Mas aí você adiciona a corrida e a competição a essa equeação e temos uma outra história. Mas agora tenho três meses de preparação intensa”, afirma.
Hulkenberg chega em um momento de evolução da Haas em uma temporada que a equipe terminou em 8º lugar no campeonato, após um ano sem pontos em 2021, e com uma inédita pole, conquistada por Magnussen no Brasil. Apesar disso, o piloto acha que é importante um feedback externo sobre o carro.
“A equipe trabalhou por um ano nesse carro, então eles o conhecem bem. Mas, às vezes é bom ter um piloto de fora com uma opinião e perspectivas diferentes. Mas, para mim, foi bom para se acostumar, entender os sistemas e tudo mais, porque os testes na pré-temporada são muito limitados”, explica.
Hulk estreou na F1 em 2010 pela Williams. Desde então, passou por equipes como Sauber, Force India (que virou Racing Point e, depois, Aston Martin) e, por último, a Renault, até 2019. O piloto completou 181 corridas, mas sem nunca ter ido ao pódio.