Diversos veículos italianos como o Corriere dello Sport, La Gazzetta dello Sport e a Sky Sports Italy dão como certa a saída de Mattia Binotto da Ferrari ainda nesta sexta-feira (25).
Os rumores começaram na semana do GP de Abu Dhabi, quando foi noticiado de que o italiano seria substituído pelo chefe da Alfa Romeo, o francês Frederic Vasseur.
Em meio à especulação, Binotto procurou o presidente da Ferrari, John Elkann, que reforçou a confiança no atual chefe da Scuderia ao emitir um comunicado oficial rechaçando os rumores.
Porém, a situação parece ter se deteriorado entre Binotto e Elkann. Além disso, a mídia italiana indica também que a equipe de Charles Lerclerc deseja uma mudança na liderança da equipe. E o monegasco tem uma longa relação com Frederic Vasseur, que foi seu chefe em diversas categorias de base. A dupla trabalhou junta inclusive na F1, quando Charles estreou na Alfa Romeo.
A decisão de substituir Binotto na equipe de Maranello se deu pelos resultados ruins da scuderia entre 2019 e 2022, onde a Ferrari não chegou definitivamente a disputar o titular, seja de pilotos ou de construtores, e cometeu muitos erros.
A Ferrari começou 2022 com o pé direito ao vencer no Bahrein. Mas o time foi desmoronando ao longo da temporada com erros de pilotos, equívocos na estratégia e problemas de confiabilidade, aumentando a pressão sobre Binotto. Foram 12 poles (mais do que qualquer outro time), porém apenas quatro vitórias no ano.
Leclerc acabou conquistando o vice-campeonato, o que foi visto como um alento, mas que, aparentemente, não foi suficiente para Binotto salvar a própria pele.