Fórmula 1

Estou fazendo o melhor para um dia representar o Brasil na F1, diz Drugovich

Brasileiro vive jornada intensa desde que inaugurou programa de desenvolvimento da Aston Martin

Geisilane Ramos

Felipe Drugovich viu sua vida mudar após conquistar o título da Fórmula 2 em 2022, e passou a ser um dos candidatos para correr a curto prazo na Fórmula 1. Anunciado como piloto de testes da Aston Martin, o jovem de 22 anos terá como primeiro desafio se adaptar às diferenças da categoria de base para uma equipe de F1.

“Eu estou fazendo o melhor possível para um dia representar o Brasil”, afirmou o paranaense em entrevista ao Show do Esporte deste domingo (13), na Band.

“Por enquanto estou ajudando a equipe com a parte da mídia, simulador, engenharia, reuniões. Na Fórmula 2, já existe muita tecnologia por trás, todas as equipes já trabalham com muita simulação. É uma coisa um pouco rústica comparada à Fórmula 1 de hoje em dia. Logicamente estou me divertindo e aprendendo muito, isso é o principal”, acrescenta.

As chances de Drugo na briga por uma vaga como piloto titular em 2023 são pequenas. A Aston Martin terá Fernando Alonso e Lance Stroll como titulares. No começo de novembro, a equipe ainda anunciou a contratação do belga Stoffel Vandoorne, com quem Drugovich dividirá as funções de piloto de testes e como eventual reserva.

Mesmo diante disso, o brasileiro não desanima. “Foi a melhor opção que eu tive. Acho que vai me dar muitos frutos, eu vou aprender muito ano que vem. Comecei na etapa de Austin, estou seguindo todas as reuniões da equipe, e isso dá muita confiança para mim. Se um dia eu precisar substituir alguém, eu me sinto muito mais preparado”, afirma.

No posto de piloto de testes, Drugovich já terá uma agenda oficial na última etapa da temporada, em Abu Dhabi, no próximo fim semana: o brasileiro vai guiar a Aston Martin em um dos treinos livres para o GP, já nesta sexta-feira (18).

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