O brasileiro Felipe Drugovich, da Aston Martin na Fórmula 1, teve seu nome incluído entre os possíveis pilotos da Cadillac, que estreará na categoria em 2026. Drugo admite conversas com a equipe, mas mantém a cautela e pede calma.
“É uma coisa normal. Eu conheço o pessoal, conversei com eles, mas não é nada demais, até porque o pessoal está tentando fazer a equipe acontecer. Para você fazer uma equipe de Fórmula 1, são 300, 400 pessoas no mínimo. Então estão recrutando todo esse pessoal. Os pilotos vão vir bem para frente", declarou Drugovich em entrevista à Band neste sábado (12).
"Lógico que eu gostaria de estar no grid ano que vem, é meu sonho, mas tenho que ficar com calma. Tem muitos pilotos tentando entrar nessa vaga. Vamos ver o que vai acontecer”, finalizou o brasileiro.
Aos 24 anos, Drugovich ocupa a vaga de piloto reserva da Aston Martin. O paranaense busca ser o segundo brasileiro no grid da categoria, representando o país ao lado de Gabriel Bortoleto, da Sauber.
Após substituir Fernando Alonso e ficar em 16º no primeiro treino livre para o GP do Bahrein na última sexta (11), Drugovich falou sobre a sensação de voltar a pilotar um carro da Fórmula 1 e como foi comandar a Aston Martin em condições tão adversas, dado o calor na pista.
“Foi um treino bem bom para mim. Curti bastante a experiência na pista. Acho que foi a primeira vez pilotando com uma temperatura desse jeito, uma pista desse jeito, com esse carro…", disse.
"Senti o carro sem grip [aderência] nenhum, escorregando o tempo inteiro, então foi complicado no começo pra entender isso. Estava um pouco enferrujado, fazia cinco meses que eu não andava com um carro de fórmula. Dei sete voltas, tinha muito ainda por vir da minha parte, mas foi bom. Eu gostei", explicou.
A Band, Bandplay e Band.com.br transmitem o GP do Bahrein neste domingo (13) a partir das 11h30 (de Brasília).