Fórmula 1

GP do Japão foi palco de títulos incomuns na F1; confira 7 curiosidades

Etapa consagrou 13 títulos mundiais na F1, incluindo o mais recente (e inusitado) de Max Verstappen

Da redação

Acontece neste final de semana o Grande Prêmio do Japão, a 16ª etapa da temporada 2023 da Fórmula 1. Para o público brasileiro, chegou a hora de acompanhar mais uma etapa na madrugada.

A exemplo do que acontece em etapas como Austrália e China (que deve voltar ao calendário em 2024), o fuso horário é um desafio para o público brasileiro. Ainda assim, a prova nipônica costuma brindar a torcida com momentos históricos.

Presente na F1 desde a década de 1970, o Japão construiu uma história marcante na F1, destacando-se por consagrar pilotos campeões. Mas também registrou vitórias emblemáticas e pistas inesquecíveis para o público.

Confira sete curiosidades do Grande Prêmio do Japão:

1. O GP do Japão antes da F1

As primeiras edições do Grande Prêmio do Japão aconteceram na década de 1960, mas ainda não como provas da Fórmula 1. A estreia aconteceu em 1963, em uma disputa de provas esportivas vencida pelo britânico Peter Warr. No ano seguinte, seu compatriota venceu a corrida de Fórmula Livre. Em 1973, veio a primeira vitória de Motoharu Kurosawa em uma disputa de Fórmula 2000 (atual Super Fórmula) na prova. O GP do Japão se revezou entre as categorias até 1976, quando a Fórmula 1 entrou na história.

2. Japão estreia com título na F1

O Grande Prêmio do Japão estreou na Fórmula 1 em 1976, e logo de cara com uma prova emblemática que decidiu o título daquele ano. Michael Andretti (Lotus) largou da pole position e venceu, com Patrick Depailler (Tyrrell) em segundo e James Hunt (McLaren) em terceiro. Como Niki Lauda (Ferrari) abandonou a prova nas primeiras voltas, em decorrência do cenário perigoso criado pela chuva e pela neblina, Hunt conquistou o título sobre o austríaco por um ponto: 69 a 68.

3. Terra de campeões

O título de James Hunt foi o primeiro a ser decidido no GP do Japão, o que se tornou comum desde então. Até 2022, 13 títulos foram definidos na etapa japonesa – inclusive Max Verstappen (Red Bull) em 2022. Entre os títulos de Hunt e Verstappen, outros sete pilotos também foram campeões no país: Nelson Piquet (1987), Ayrton Senna (1988, 1990 e 1991), Alain Prost (1989), Damon Hill (1996), Mika Hakkinen (1998 e 1999), Michael Schumacher (2000, 2003) e Sebastian Vettel (2011).

4. Título depois da corrida

O título de Verstappen em 2022, aliás, veio de maneira incomum. Com a forte chuva que caiu no domingo, a organização encerrou a prova com apenas 28 voltas, de um total de 53 previstas. Charles Leclerc (Ferrari) foi segundo, com Sergio Pérez (Red Bull) em terceiro. No entanto, o monegasco - então vice-líder do campeonato - foi punido após a prova e perdeu uma posição. Assim, Verstappen abriu margem suficiente na pontuação para se sagrar campeão.

5. Além de Suzuka

O traçado incomum de Suzuka, em formato de oito, é um clássico do automobilismo mundial. Mas vale lembrar que o Japão já recebeu a Fórmula 1 em outras pistas. A principal, é claro, é Fuji, palco de quatro edições da prova (1976, 1977, 2007 e 2008). Já o circuito de Aida recebeu o Grande Prêmio do Pacífico duas vezes (1994 e 1995).

6. Vem recorde?

O maior vencedor do GP do Japão é Michael Schumacher, com seis vitórias. Mas Lewis Hamilton, com cinco, pode igualar a marca caso seja o primeiro colocado da corrida de 2023. Atrás da dupla, os melhores desempenhos ficam por conta de Sebastian Vettel (quatro vitórias), Gerhard Berger, Ayrton Senna, Damon Hill, Mika Hakkinen e Fernando Alonso (duas vitórias cada). Fora Hamilton e Alonso, apenas dois pilotos do grid de 2023 já venceram em Suzuka: Valtteri Bottas (2019) e Max Verstappen (2022).

7. Fim de uma era

A prova de 2023 encerra um ciclo importante no GP do Japão. Tradicionalmente, a prova acontece no segundo semestre, geralmente em setembro ou outubro. A partir de 2024, no entanto, a corrida deve acontecer em abril, entre as etapas de Austrália e China, em um esforço da F1 para regionalizar o calendário, encurtando as viagens e diminuindo a emissão de gás carbônico.

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