Jornal coloca brasileiro como candidato a posto de chefe de equipe da Audi na F1

Cristiano da Matta foi piloto da Toyota entre 2003 e 2004 e é especulado como liderança do projeto alemão na F1 a partir de 2026

Da redação

Cristiano da Matta, ex-piloto da Toyota, é especulado como liderança do projeto alemão Audi Sport
Cristiano da Matta, ex-piloto da Toyota, é especulado como liderança do projeto alemão
Audi Sport

O brasileiro Cristiano da Matta é cotado como futuro chefe de equipe da Audi na Fórmula 1. A informação foi publicada nesta quarta-feira (14) pelo jornal italiano Gazzetta dello Sport.

Segundo a publicação, a marca alemã tem contratado reforços para seu quadro de funcionários, de olho na entrada na Fórmula 1 em 2026. Ainda não há um chefe de equipe designado, mas o nome do brasileiro é o único citado pela reportagem entre os possíveis candidatos.

O mineiro chegou à F1 como piloto da Toyota em 2003, mas deixou o time e a categoria no decorrer de 2004, quando foi substituído por Ricardo Zonta. Antes, havia sido campeão em 2002 da Cart, uma das “divisões” da Fórmula Indy – entre 1996 e 2007, a categoria norte-americana se separou entre Cart e IRL, unindo-se novamente a partir de 2008 quando a IRL absorveu a Cart.

Da Matta sofreu um grave acidente durante treinos nos EUA em 2006, deixando a ChampCar (novo nome da Cart) a partir daí. Nos anos seguintes, correu ainda na Fórmula Truck e na American Le Mans Series.

Investimento estrutural

De acordo com o jornal italiano, a Audi “tem ideias clara e está realizando uma série de investimentos” para entrar na Fórmula 1 a partir de 2026. A ideia é que a marca do grupo Volkswagen não trabalhe apenas como fornecedora de motores, mas com carta aberta para influenciar nas escolhas de seu futuro time.

A parceira mais cotada é a Sauber, cuja parceria com a Alfa Romeo se encerra no fim de 2023. “As negociações estão em andamento e, quando o acordo for alcançado, o quadro administrativo provavelmente mudará”, afirmou o diário.

“A sede (da Audi) de Neuburg, perto de Ingolstadt, receberá novas construções nos próximos meses, o que enriquecerá uma instalação já de última geração, onde os motores e baterias da Fórmula E foram testados nos últimos anos”, afirma a reportagem.

“Para testar as peças individuais do futuro motor, (as instalações) estão prontas. Agora, o fabricante alemão pode operar livremente no mercado de técnicos para aumentar um departamento, que atualmente possui 120 funcionários”, completa.

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