O Grande Prêmio do Canadá de 2011, realizado no Circuito Gilles Villeneuve, detém o recorde de corrida mais longa da história da Fórmula 1, com uma duração de 4 horas, 4 minutos e 39 segundos. O evento foi marcado por uma série de interrupções, incluindo duas bandeiras vermelhas, que resultaram em um total de mais de duas horas de paralisação.
As interrupções foram causadas por diversos acidentes provocados pelas condições climáticas instáveis, que incluíam chuva e pista escorregadia. Esses fatores obrigaram os organizadores a interromper a corrida para garantir a segurança dos pilotos, resultando em um cenário incomum onde os competidores enfrentaram longos períodos de espera. O caos foi tamanho que dos 24 carros que largaram, apenas 17 terminaram a corrida - dos 17, apenas 12 na mesma volta que o líder.
A corrida, que teve as 70 voltas programadas completadas, acabou vencida por Jenson Button após nada menos que seis pit stops realizados. Sebastian Vettel, que havia liderado praticamente toda a prova, rodou na última volta e acabou ultrapassado pelo rival da McLaren. O alemão, então na Red Bull, ainda conseguiu terminar em segundo apesar do incidente.
Esse recorde é considerado inatingível nos dias atuais, pois a Fórmula 1 implementou novas regras que limitam a duração das corridas a um máximo de 3 horas. Com isso, o GP do Canadá de 2011 se destaca não apenas pela sua duração, mas também pela sua complexidade e pelos desafios enfrentados pelos pilotos. Esse recorde, estabelecido em circunstâncias excepcionais, é um testemunho das imprevisibilidades que fazem da Fórmula 1 um esporte tão emocionante e único.
