O Grande Prêmio da Bélgica de 2021, realizado em Spa-Francorchamps, fez história como a corrida mais curta da Fórmula 1, com apenas uma volta oficial completada e com 3 minutos e 27 segundos de duração - ainda que o tempo de evento tenha superado a marca das 3 horas.
Devido às condições climáticas extremas, com muita chuva e baixa visibilidade, a prova foi interrompida por longos períodos, levando a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) a encerrar o evento, após duas tentativas de largada, sem que uma corrida completa fosse realizada.
Max Verstappen, da Red Bull Racing, saiu vitorioso após iniciar a corrida na pole position. O pódio foi completado por George Russell, da Williams, em uma performance notável desde a classificação, no sábado, e Lewis Hamilton, da Mercedes.
Russell, ao garantir o segundo lugar, conquistou um feito histórico para a equipe, que não subia ao pódio desde 2017, evidenciando o potencial do então piloto Williams mesmo em condições adversas.
A corrida de Spa 2021 gerou debates sobre a eficácia das regras da Fórmula 1 em relação a condições meteorológicas extremas. Com apenas um volta contabilizada, os resultados foram definidos com base na classificação após a primeira volta, levando a questionamentos sobre a validade de uma corrida tão curta agraciar os pilotos metade dos pontos de uma corrida completa.
A situação despertou discussões sobre como a categoria pode melhorar a gestão de eventos em climas severos. E novas regras de distribuição de pontos para corridas interrompidas foram implementadas.
De quebra, a corrida de uma volta na Bélgica pulverizou o recorde de 30 anos de “corrida mais curta” da F1 que pertencia ao GP da Austrália de 1991, vencido por Ayrton Senna após 14 voltas e paralisado também pela chuva extrema.