Em 2021, diversos rumores apontavam para uma possível venda da Sauber para a Andretti.
Em 2022, a Andretti formalizou a intenção de ter uma equipe na Fórmula 1, que fechou as portas para a novidade.
Em 2023, a Andretti anunciou uma parceria com a General Motors, que levaria a marca Cadillac à iniciativa de Michael Andretti.
Em 2024, Michael Andretti deixou o comando da Andretti, que deixou de liderar a iniciativa – a GM assumiu o comando e recebeu o aval da F1 para entrar no grid em 2026 com uma equipe Cadillac.
Todas essas etapas tiveram um nome em comum: Colton Herta. O norte-americano, vice-campeão da Indy em 2024, tem sido apontado como um potencial piloto da nova equipe desde o início dos rumores, ainda em 2021.
Mas em 2025, aos 24 anos, Herta parece cansado dos rumores a respeito de uma mudança de categoria. Em declarações durante o media day da Indy, nesta terça-feira (14), o norte-americano respondeu a questões a respeito, mas indicando que não faz tanta questão da vaga.
“Eu nem sei qual é a conta para conseguir uma superlicença”, disse. “Se acontecer, acontece, ótimo, e eu vou ter uma decisão para tomar se eu ainda quiser. Se não acontecer, coitado de mim, vou ficar preso aqui na Indy”, ironizou.
No projeto da F1, Mario Andretti é o presidente do conselho administrativo da futura equipe Cadillac, e já afirmou que a contratação de Colton Herta é uma prioridade. Mas o piloto, em contrapartida, comparou a situação a uma cena digna de desenho animado: a uma vara presa a um coelho, com uma cenoura amarrada à outra ponta, de forma que o coelho nunca alcance a cenoura.
“Eu meio que tenho sido arrastado para esta conversa por, tipo, meio década agora. Tenho essa cenoura diante de mim há algum tempo”, afirmou. “Estou meio cansado disso. Quero apenas pilotar neste momento e me concentrar na Indy neste ano, me concentrar em conquistar o campeonato. Se algo fora disso chegar, terei que pensar a respeito.”