Colapinto admite dores após GP da Itália, mas faz história ao estrear na Fórmula 1

Piloto argentino volta a colocar o país sul-americano na Fórmula 1 após 23 anos; em Monza, ele terminou a corrida na 12ª colocação

Franco Colapinto estrou na Fórmula 1 no GP da Itália
REUTERS/Massimo Pinca

De uma hora para outra, Franco Colapinto foi o escolhido para substituir Logan Sargeant na Willians. A estreia na Fórmula 1 aconteceu neste domingo (1) no GP da Itália, aos 21 anos, e foi aprovada pelo próprio piloto, pela imprensa argentina e por torcedores que estiveram na Itália para acompanhar o 12º lugar do sul-americano.

"Estou feliz, foi uma boa corrida. Ainda estou digerindo um pouco de tudo. Meu corpo dói muito, dá para ver que o assento está mais duro e estou com dor. Mas é um momento que vou lembrar para sempre. Foi uma experiência muito legal, gostei muito, sou grato à equipe, que me ajudou a progredir rapidamente”, avaliou o piloto em entrevista à ESPN local.
 
Embora não tenha pontuado na corrida, o feito foi destacado pelas versões on-line do Clarín e do Olé, já que o país hermano não tinha um piloto na categoria há 23 anos (o último foi Gastón Mazzacane, em 2001). 

O Clarín destacou sobre a presença dos aficcionados azul e brancos nas arquibancadas, que teria chamado a atenção até de Leclerc, com um vídeo de Colapinto distribuindo autógrafos colado à grade, e a emoção de Aníbal, pai do piloto. 

“Estava muito nervoso e ansioso, mas muito seguro do que Franco estava fazendo, ele estava muito bem”, disse Aníbal à publicação.

Colapinto correrá pela Willians até o fim da temporada, ao lado de Alexander Albon, que terminou a corrida em Monza em nono. Da F3, em 2023, o piloto foi promovido à F2, e se destacou até chegar à Willians.

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