Acidentes, altas velocidades e mísseis: 5 curiosidades do GP da Arábia Saudita

Prova estreou na Fórmula 1 em 2021 e já tem muita história para contar

Da redação

A edição de 2024 é apenas a quarta edição do Grande Prêmio da Arábia Saudita na Fórmula 1. Mas mesmo com uma trajetória tão breve, a prova já tem história de sobra para contar.

Desde 2021, a etapa saudita já viu acidentes impressionantes, disputas polêmicas, altas velocidades… E até mesmo um ataque a mísseis. Você se lembra?

Em 2024, a corrida acontece neste sábado (9) e será a segunda do calendário, após o GP do Bahrein. E para aquecer os motores, a gente separou cinco fatos marcantes do GP da Arábia Saudita. Confira:

1. Jedá entrou no calendário da F1 em 2021, e logo se destacou por acidentes impressionantes. Na primeira edição do GP da Arábia Saudita, nomes como Mick Schumacher (Haas), Nikita Mazepin (Haas), George Russell (Williams) e Sergio Pérez (Red Bull) protagonizaram batida. Em 2022, novamente Mick Schumacher bateu feio, mas na classificação. Estreita e com problemas de visibilidade, é uma pista considerada bastante desafiadora.

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2. Um levantamento divulgado em 2023 pela Red Bull colocou o circuito de Jedá como o mais rápido da temporada da F1. Na reta mais longa do traçado, com cerca de 2,5 km de extensão, os pilotos costumam ultrapassar a marca de 320 km/h. Ao vencer o GP da Arábia Saudita de 2021, Lewis Hamilton (Mercedes) se aproximou da marca de 335/km. Assim, os sauditas superaram as estatísticas de traçados conhecidamente velozes, como Monza (Itália) e Spa-Francorchamps (Bélgica).

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3. Apesar de uma história tão curta na categoria, a Arábia Saudita já é lembrada por incidentes históricos. Em 2021, por exemplo, Max Verstappen saiu da pista para se defender de um ataque de Lewis Hamilton, então precisou dar a posição ao britânico para evitar uma punição – mas freou de uma vez na frente do rival e provocou uma batida. No ano seguinte, a prova quase foi cancelada após ataques de rebeldes hutis com misseis nas proximidades do circuito. A programação foi mantida.

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4. Com 6,1 km, a pista de Jedá é uma das mais longas da temporada, atrás apenas de Spa-Francorchamps, com 7 km, e Las Vegas, com 6,2 km. As menores são Monte Carlo e Zandvoort, respectivamente com 3,3 km e 4,2 km.

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5. O circuito de Jedá foi construído em pouquíssimo tempo. O projeto foi anunciado em agosto de 2019 e as obras começaram em março de 2021, terminando nove meses depois. Curiosamente, pode ter vida curta na F1, já que a Arábia Saudita planeja uma nova pista em Qiddiya, nos arredores de Jedá. Só que o prazo inicial era trocar o palco da F1 em 2023, e a meta agora é para 2028.

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