Ao longo de 2022, o público da Fórmula 1 viu pilotos do grid exibindo alguns carros históricos. Foi o caso de Charles Leclerc pilotando uma Ferrari 312 B3, de 1974, e Sebastian Vettel com uma Williams FW14B, de 1992.
Mas talvez os fãs não vejam Carlos Sainz fazendo o mesmo no futuro. Segundo o piloto espanhol da Ferrari, o prazer de pilotar um carro histórico nem sempre compensa a preocupação com a possibilidade de causar danos à máquina.
“Isso sempre te dá uma visão de como era o esporte há muito tempo. Fico dividido a respeito – afinal, por que eu arriscaria isso? Tipo, por quê?”, questionou Sainz, em declarações publicadas nesta sexta-feira (12) pelo site oficial da Fórmula 1.
“Você está no meio de uma possibilidade de vencer um campeonato com a Ferrari. Por que arriscaria ter uma situação como a que aconteceu com ele?”, questionou, em referência ao acidente sofrido por Lecerc durante a exibição em Mônaco.
Mas o fato de não pretender fazer uma exibição no futuro não significa que Carlos Sainz não tenha pilotado um carro clássico no passado. E ele sabe que a experiência é valiosa, mesmo que nem sempre seja possível tirar o pé.
“Ao mesmo tempo, quando é que você vai ter a oportunidade de pilotar estes carros?”, perguntou.
“Então, toda vez que eu entro em um carro clássico de Fórmula 1, eu tenho essas coisas em mente. E se eu entro em um carro, tenho que pisar fundo. Eu não sei entrar em um carro, colocar o cotovelo para o lado e dirigir por aí. Não tenho ideia de como se faz isso”, argumentou.