A General Motors e a TWG Motorsports anunciaram nesta quinta-feira (09), a criação da GM Performance Power Units LLC, divisão de motores da Cadillac para a Fórmula 1. A nova empresa prevê que o time norte americano seja uma equipe de fábrica, produzindo todos os componentes do carro.
O empreendimento vai além do acordo inicial para fornecimento de unidades de potência da Ferrari em 2026. A Cadillac utilizará os motores da equipe de Maranello até que o propulsor da GM seja aprovado para uso em corridas pela FIA em 2028.
A nova organização será comandada por Russ O´Blebes, que possui cerca de 30 anos de experiência em desenvolvimento técnico de engenharia.
“Estou realmente animado por ter a oportunidade de construir e liderar a equipe que trará uma unidade de potência de F1 construída nos Estados Unidos para a grid”, disse.
O que mudará na Fórmula 1 com a entrada da Cadillac no grid em 2026?
O principal impacto aos olhos do público deve ser nas sessões de qualificação. Com 22 carros no grid, o Q1 e o Q2 devem eliminar seis carros cada, contra cinco do atual formato. Já foi assim até 2014, último ano em que a F1 teve 11 equipes.
Há seis fabricantes inscritas como fornecedoras de motores para 2026: Audi, Ferrari, Honda, Mercedes, Red Bull Ford e Renault. A fabricante francesa, no entanto, não deve disputar a competição: a montadora optou por encerrar o projeto na F1, e a Alpine – então única a usar as unidades de potência em questão – correrá com Mercedes a partir de 2025.
Uma das principais alegações da F1 para recusar a Andretti era o fato de que uma nova equipe “representaria um fardo operacional para os promotores de corridas, sujeitaria alguns deles a custos significativos e reduziria os espaços técnicos, operacionais e comerciais dos outros concorrentes”.
Com a entrada da Cadillac, algumas questões precisarão ser adequadas. Entre elas, os espaços para uma nova equipe nos circuitos ao redor do mundo.