A loja de produtos oficiais da Fórmula 1 é um dos espaços mais disputados pelo público no Grande Prêmio de São Paulo, em Interlagos. E nem mesmo os preços salgados dos itens à venda afastou os consumidores.
Na vitrine, os bonés mais baratos custam R$ 200 e trazem bordados da Haas, em cores utilizadas pela equipe norte-americana em temporadas anteriores. Há modelos antigos ainda de McLaren, Williams e até de Force India – que virou Racing Point e atualmente é a Aston Martin. Os mais caros, da Mercedes, chegam a R$ 900.
Entre outros produtos à venda, há camisetas a partir de R$ 700, sapatilhas esportivas por R$ 1.200 e casacos que chegam a R$ 2.200. Mas se você achou que os preços afastaram o público, se enganou: havia filas na frente dos balcões, nem que fosse pela curiosidade.
Denniel, de Goiânia, visitou o espaço ao lado do tio, Ernani, de Palmas, e comprou um boné da Haas. Os dois, com experiências anteriores no traçado paulistano, saíram incomodados com os valores.
“Sempre tem boné na faixa de R$ 150”, disse Denniel, que disse que procurava itens “das outras equipes”, incomodado com a quantidade de produtos de Mercedes e Ferrari.
“Esse ano está muito caro”, concordou Ernani. “A gente sabe que não é sempre assim.”
O advogado Bruno Ramos não se animou muito a comprar produtos na loja oficial diante dos valores cobrados. “Eu esperava preços altos, mas não nesse nível”, disse o advogado, que demonstrou alguma insatisfação também na compra de lanches.
“Eu comprei pipoca, refrigerante e cachorro-quente. Achei caro, preço bem acima do razoável… Mas também nada que eu não esperasse, para ser sincero. É preço de aeroporto. Fora do normal, mas dentro do esperado considerando o evento”, completou.