O acordo entre Andretti e General Motors por uma possível vaga na Fórmula 1 não prevê, a princípio, a fabricação e o fornecimento de motores ao time norte-americano por parte da montadora.
Na quinta-feira (5), a Andretti anunciou um acordo com a GM por uma futura vaga na F1. A equipe, que depende do aval da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) e da própria categoria, terá como parceira a Cadillac, marca que pertence à própria GM.
Em declarações publicadas nesta sexta-feira (6) por veículos especializados, o presidente da General Motors, Mark Reuss, afirmou que o objetivo inicial é colaborar com o desenvolvimento do time, mas que as unidades de potência devem ser fornecidas por outra fabricante. A tendência é que as partes trabalhem juntas para o desenvolvimento dos chassis, entre outras questões.
“Temos um acordo assinado com uma fornecedora de unidades de potência para começar”, disse Reuss. “E então, à medida em que seguimos adiante, traremos muita de nossa experiência para criamos coisas para o futuro também”, completou.
Em fevereiro de 2022, após anunciar os planos de inscrever uma equipe na Fórmula 1, a Andretti comunicou um acordo com a Renault para futuro fornecimento de motores.
Atualmente, a F1 conta com quatro fornecedora de motores: Mercedes (para Mercedes, McLaren, Aston Martin e Williams), Ferrari (para Ferrari, Alfa Romeo e Haas), Honda (em parceria com a Red Bull, para Red Bull e AlphaTauri) e Renault (para a Alpine). Apesar do acordo com a Renault, o site PlanetF1 aponta para uma possível negociação com a Honda, já que a fabricante japonesa mantém uma relação próxima com a GM em outros departamentos, como motores elétricos e veículos autônomos.
Reuss reconheceu que a relação entre GM e Honda é de “natural respeito”, mas indicou que a parceria em determinados desenvolvimentos não indica, necessariamente, um possível acordo na Fórmula 1.
“Nós temos uma grande parceria com a Honda, mas também competimos com a Honda em categorias como a Indy”, afirmou.