AlphaTauri tem pior sequência desde 2018 e se distancia do pelotão intermediário

Time não pontua há três corridas; apenas Williams e Haas já tiveram séries piores no ano

Da redação

Time não pontua há três corridas; apenas Williams e Haas já tiveram séries piores no ano
Scuderia AlphaTauri

A AlphaTauri vive um momento ruim na temporada 2022 da Fórmula 1. Com o desempenho apagado da dupla Pierre Gasly e Yuki Tsunoda no GP da Áustria deste final de semana, o time italiano chegou a três etapas consecutivas sem pontuar.

A sequência é a pior da equipe desde 2018, quando a então Toro Rosso chegou a quatro corridas consecutivas (Itália, Cingapura, Rússia e Japão) fora dos pontos. Não por acaso, o time teve o segundo pior desempenho daquele ano, com 33 pontos, à frente apenas da Williams (sete pontos).

Em compensação, nos anos seguintes, sempre fechou cada temporada com pelo menos um pódio: o terceiro lugar na Alemanha-2019 (com Daniil Kvyat), o segundo lugar no Brasil-2019, a vitória na Itália-2020 e o terceiro lugar no Azerbaijão-2021 (todos com Pierre Gasly).

Para efeito de comparação, o jejum da AlphaTauri em 2022 só é menor que os contabilizados por Williams (seis, entre Espanha e Áustria) e Haas (cinco, de Miami ao Canadá). A Aston Martin também chegou a ter uma sequência de três provas sem pontos (do Bahrein à Áustrália), já encerrada.

Com 27 pontos em 11 corridas, a AlphaTauri é a oitava colocada no Mundial de construtores, à frente de Aston Martin (18) e Williams (três). Na briga pelo meio do pelotão, o time está atrás de Alfa Romeo (51) e Haas (34).

Reação à vista?

A resposta para os problemas da AlphaTauri pode vir já no Grande Prêmio da França. Para a etapa em Paul Ricard entre os dias 22 e 24 de julho, o time deve ter uma versão atualizada do carro.

“Temos muito a revisar de volta à nossa base”, reconheceu Jody Egginton, diretor técnico da AlphaTauri após o GP da Áustria. “Agora nosso foco está em conseguir nossas atualizações no carro já para o Grande Prêmio da França, para que voltemos à briga no pelotão intermediário”, completou.

No Red Bull Ring, o time teve desempenho apático, com Pierre Gasly em 15º e Yuki Tsunoda em 16º. Para os pilotos, a prova na França é a chance de reagir.

“Acho que podemos esquecer este fim de semana. Simplesmente não tínhamos ritmo”, lamentou o francês. “Espero que o novo pacote nos permita seguir em frente para sermos competitivos no pelotão intermediário novamente”, completou.

Maior sequência de corridas sem pontos entre as equipes em 2022:

  • Williams: 6 (Espanha, Mônaco, Azerbaijão, Canadá, Inglaterra e Áustria)
  • Haas: 5 (Miami, Espanha, Azerbaijão, Canadá e Inglaterra)
  • AlphaTauri: 3 (Canadá, Inglaterra e Áustria)
  • Aston Martin: 3 (Bahrein, Arábia Saudita e Austrália)
  • Alfa Romeo: 2 (Inglaterra e Áustria)
  • McLaren: 1 (Bahrein; Miami; Canadá)
  • Red Bull: 1 (Bahrein)
  • Ferrari: 1 (Azerbaijão)
  • Alpine: 1 (Emilia-Romagna)
  • Mercedes: 0

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